quarta-feira, 25 de novembro de 2009

FORTALECENDO EMPREENDIMENTOS EM TI: QUAL A CONTRIBUIÇÃO DAS INCUBADORAS?


XAVIER, W. S.; MARTINS, G. S.; LIMA, A. A. T. de F. de C. Fortalecendo empreendimentos em ti: qual a contribuição das incubadoras? Revista de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação. Vol. 5, No. 3, 2008, p. 433-452. Disponível em: http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=3018664. Acesso em: 12 jun 2009.
Palavras-chave: incubadora de empresas. tecnologia da informação. Empreendedorismo. transferência de tecnologia. relação universidade-empresa.
         
          Amparadas por ambientes apropriados a receber empreendimentos nascentes, empresas originárias de incubadores destacam-se por apresentar capacitação gerencial e organizacional, representado novas alternativas de desenvolvimento e aumentando as chances de sobrevivência. A Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologia Avançada (ANPROTEC) e National Business Incubator Association (NBIA) definem incubadoras como “ambientes especialmente planejados para acolher micro e pequenas empresas nascentes, bem como aquelas que buscam a modernização de suas atividades, de forma a transformar idéias em produtos, processos e/ou serviços.”
          Além do apoio estrutural, as incubadoras auxiliam as empresas de TI na busca de recursos junto a entidades de fomento, oferecendo orientação direta, indireta e/ou com a contribuição de consultores externos. Outro aspecto considerado no apoio comercial é o incentivo à participação de feiras, cafés empresariais etc., divulgação por meio de folders, banners e jornais.
          No Brasil, este panorama é promovido pelas mudanças proposta pela Lei de Inovação que permitiu maior flexibilidade e mobilidade aos cientistas e engenheiros, contribuindo para o aumento do fluxo de experiências e competências geradas neste seguimento (FREITAS e MENDES JR, 2009, p.159).
          Este estudo realizou-se multi-casos, de natureza exploratória e descritiva, aplicados em três incubadoras de base tecnológica especializadas em TI e 21 empresas vinculadas a elas. Os critérios para a definição desta amostra justificam-se quanto a escolha das incubadoras, por representarem o censo no Estado, e quanto as empresas a escolha por acessibilidade.
          Identificam-se empreendimentos com grande valor agregado pelo capital intelectual, decorrentes das parcerias empresa-incubadora-universidade e potencializados pela transformação de ideias inovadoras, nascentes na academia, com transferência de tecnologia e a participação de professores e alunos.
          Este relacionamento entre, incubadoras de TI e universidades, por intermédio de professores e empresas juniores em consultorias, promovem a captação de alunos como empreendedores. Embora o presente artigo aponte um baixo número de projetos em parceria com produtos oriundos de pesquisa, segundo Freitas e Mendes Jr (2009), são crescentes a busca por novos talentos para a pesquisa e inovação, no âmbito da universidade, em especial na formação e treinamento de recursos humanos qualificados para o segmento de pequenas e médias empresas. Essa capacitação tecnológica tem se mostrado essencial para assegurar a competitividade e sustentabilidade.
          Segundo a avaliação dos empresários, a capacitação gerencial é identificada como a formação essencial de novos empresários, contudo existem lacunas a serem a serem supridas tanto pelos empresários quanto pelas incubadoras. Desta forma, confirma-se a necessidade de uma atuação conjunta mais efetiva das incubadoras, Universidades e entidade de fomento, impulsionando o desenvolvimento de produtos inovadores por intermédio de atividades de pesquisa e de um alinhamento entre as expectativas dos empresários incubados e os elementos da capacitação gerencial oferecida aos mesmos.


SISTEMA DE INFORMAÇÃO ESTRATÉGICO PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS


AZAMBUJA, R. A.; DALFOVO O.; RODRIGUES, L. C. Sistema de informação estratégico para pequenas e médias empresas. Revista de Administração e Inovação, Vol. 2, No 2. 2005. Disponível em: http://www.revista-rai.inf.br/ojs-2.1.1/index.php/rai/article/view/43/38. Acesso em 24 ago 2009.


Palavras-chave: Competitividade; Decisões estratégicas; empresas de confecções; Sistema de Informação estratégico.

            Empresas de micro e médio porte são mais flexíveis e supostamente devem possuir estratégias de mercado mais consolidadas. Contudo, esse não parece ser o caso das micro e pequenas confecções da Região Metropolitana do Médio Vale do Itajaí. Tais empresas têm mostrado baixa capacidade de competir e falta de um posicionamento que de fato responda às nuanças do negócio de confecções.
            Essa constatação sustentou a pesquisa, objeto deste artigo, visando a propor um sistema de informação para gestão estratégica, direcionado às micro e pequenas empresas de confecções da Região Metropolitana do Médio Vale do Itajaí, com base nas características de uso e necessidade de informações levantadas na realidade do setor.
            Os resultados da realidade informacional do setor indicam que a maioria absoluta dos respondentes conhece Sistemas de Informação - SI, mas mostraram desconhecer as funções de um SI estratégico. Direcionam seus esforços de informação para melhoria do produto e não para o mercado. Informações sobre o entorno competitivo são obtidas de seus fornecedores, não diretamente do mercado ou inteligência da concorrência.
            A maioria das 43 empresas pesquisadas respondeu ter consciência dos benefícios dos sistemas de informação usados como recurso estratégico, porém, não os utilizam em seu cotidiano. As empresas pesquisadas apresentam, porém, um forte monitoramento de novos entrantes. Nesse contexto, propõe-se um SI Estratégico que contemple:
a) o comportamento do cliente;
b) o comportamento do mercado; e
c) a inteligência em marketing.
            O sistema proposto integra informações internas e externas por meio do um Módulo Estratégico de Avaliação do Ambiente.

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA TOMADA DE DECISÕES



Palavras – chaves: Tecnologia de Informação. Tomada de Decisões. Sistema de Informação.  Gestão Empresarial.



          O artigo avalia a importância do Sistema de Informação Gerencial (SIG) na gestão empresarial para tomada de decisões. Em função do processo de mudanças aceleradas, principalmente no que diz respeito aos avanços da tecnologia atrelada a era da informação, o bom sistema de informação será fator preponderante na tomada de decisão. Um desenvolvimento gerencial eficaz e eficiente pressupõe, em qualquer organização, a existência de infra-estrutura informacional para tomada de decisão, de forma ágil e segura. O sistema de informação gerencial fortalece o plano de atuação das empresas, a geração de informações rápidas, precisas e principalmente úteis, garante uma estruturação de gestão diferenciada. Além disso, melhora o processo de tomada de decisões pelos gestores.
          Quando a empresa tem uma estrutura organizacional sólida, um futuro traçado, e sabe utilizar os recursos oferecidos pela Tecnologia de Informação e sistemas de informação, o sistema de informação gerencial só tem a agregar benefícios à gestão empresarial na tomada de decisões.
          O sistema de informação gerencial possibilita fazer um acompanhamento das rotinas econômico-financeiras, proporcionando um panorama seguro da organização e uma melhor alocação de investimentos, constituindo um grande diferencial para a empresa. Garantindo, também, o gerenciamento das informações para geração de relatórios rápidos e precisos, agilizando o processo de tomada de decisões.

A BUSCA E O USO DA INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

LIRA, W. S.; CANDIDO, G. A.; ARAUJO, G. M. A busca e o uso da informação nas organizações. Perspectiva em Ciência da Informação, v. 13, n. 1, p.166-183, jan/abr 2008. Disponível em: http://www.eci.ufmg.br/pcionline/index.php/pci/article/viewFile/169/386. Acesso em: 06/julho/2009.

Palavras-chave: uso. Informação. Organização.

           Este estudo tem como objetivo mostrar a importância do uso eficiente da informação e do conhecimento nas organizações. Analisa as diferentes abordagens da busca e uso da informação, apresentando por referencial os princípios associados à gestão da informação e do conhecimento.
            Como conclusão, apresenta que o diferencial é detectar e gerenciar a informação eficaz, através do processo de busca, seleção, análise, disseminação e transformação dessa informação em conhecimento, com o objetivo de obter um melhor posicionamento no espaço competitivo no qual atua.
            Alvarenga Neto (2006, p. 202) reforça esta ideia apresentando o seguinte pensamento: a informação e conhecimento são os principais motivadores de competitividade das organizações, passando a integrar como ativos suas agendas estratégicas, cuja importância e a necessidade adotam a gestão da informação como soluções a problemas pertinentes a coleta, tratamento, organização, recuperação e disseminação de informações. Entretanto a gestão da informação é o ponto de partida para iniciativas de gestão do conhecimento. O compartilhamento, a cultura e o comportamento do conhecimento nas organizações, apresentam como motivadores a necessidade de inovação contínua e o enfrentamento da ameaça externa de concorrentes nacionais e internacionais (ALVARENGA NETO, 2006, p. 202).

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

FUTURE INTEGRATED DESIGN ENVIRONMENTS

Disponível em: http://www.itcon.org/2009/29
FUTURE INTEGRATED DESIGN ENVIRONMENTS
Kazi A S, Aouad G, Baldwin A
Futura integração de ambiente de projetos

Estamos diante de uma provável mudança na construção de projetos futuros, apoiada nas TIC – tecnologias da informação e comunicação. As principais forças motrizes são a digitalização e manipulação de informações que conduzem a uma suprema mudança de paradigma quando ao armazenamento de informações, de acesso à mídia e novas ferramentas de TIC.
O antigo edifício com todos os dados essenciais do projeto de construção é em muitos casos substituída por equipes com distribuição e esperemos que com co-competências operacionais. Nós vamos construir e utilizar modelos de produtos de construção e processos de forma mais eficaz através de interfaces multimídia e acesso realista de modelos digitais durante, por exemplo, simulações e análises de utilização de edifícios.
Os próprios edifícios serão mais adaptáveis a diferentes usos e usuários através de sistemas integrados de TIC. Construções de sistemas funcionais podem ser melhoradas através de TIC incorporados a sistemas para ajudar a tornar o edifício mais inteligente e sensível às necessidades do usuário final (Christiansson, 2007).
A perspectiva do usuário será muito mais em foco com maior participação em suas necessidades e requisitos das formulações na construção de funcionalidade e forma, bem como no projeto de interfaces homem-computador e de usuários.
O processo de concepção é então, em parte, realizado em espaços virtuais, com acesso para o modelo do produto na construção em diferentes níveis de detalhamento (volume, espaço, elemento de construção, etc.), com possibilidades de ser navegado em coordenadas geométricas e tempo (4D).
Um edifício pode ser considerado como um sistema com subsistemas. Estamos no meio de um processo de grande mudança relativamente ao desenvolvimento da gestão integrada Building Design Ambientes. Atividades do projeto e colaboração de competências de design são cada vez mais realizadas em um contexto global em espaços mais ou menos virtual usando interfaces multimídia, e edifício virtual e digital de processos. Estamos, de fato, a realizar um projeto inovador e criativo de ferramentas de design futuro e edifícios, requerendo efeito significativo envolvimento do usuário e da engenharia de usabilidade. Ontologias e dicionários têm de ser desenvolvido especialmente para as empresas e metas-nível para garantir a interoperabilidade de sistemas eficazes, e manipulação de informações. Functional Building Systems tem que ser categorizados e que o cliente necessita capturar e formulação de requisitos e modelagem estar mais avançada. Há uma grande necessidade de um maior esforço na educação para garantir as competências necessárias para liderar e realizando no futuro atividades de investigação, desenvolvimento e inovação.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Gestão do conhecimento e sistemas de informação: uma análise sob a ótica da teoria de criação do conhecimento.

CRUZ, C.A; NAGANO, M.S. Gestão do conhecimento e sistemas de informação: uma análise sob a ótica da teoria de criação do conhecimento. Perspectivas em Ciência da Informação, v.13, n.2, p.88-106, maio/ago, 2008.
Resenha

O texto apresenta o fato das empresas estarem se deparando com o desafio de competir num mundo em que conhecimento, e não apenas os recursos naturais e a mão-de-obra abundante e barata constituem vantagem competitiva. A única fonte de vantagem competitiva duradoura é o conhecimento.
Para que uma gestão efetiva seja alcançada, elementos de apoio à gestão do conhecimento são imprescindíveis. É nesse âmbito que os autores abordam os sistemas de informação, por serem provedores de suporte técnico e funcionalidade que oferecem ao processo de gestão do conhecimento, no que concerne principalmente as funções de armazenamento e disseminação do conhecimento.
Com o intuito de perceber como os sistemas de informação viabilizam a gestão do conhecimento, foi realizada uma pesquisa de campo, junto às empresas instaladas em dois parques tecnológicos pertencentes ao Estado de São Paulo: o Parque Científico e Tecnológico de Campinas – Ciatec (Cia. de Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas), localizado na cidade de Campinas; e o Parque Tecnológico de São Carlos – ParqTec, localizado na cidade de São Carlos.
O trabalho partiu da hipótese de que uma infra-estrutura adequada em sistemas de informação, com sistemas integrados, promove uma melhora na gestão do conhecimento, permitindo interações entre os membros organizacionais e acesso a inúmeras bases de dados, configurando-se na disseminação e armazenamento de informações e conhecimento. Almejou-se, com esta hipótese, identificar se sistemas de informação apropriados implicam necessariamente o aumento da criação, compartilhamento, armazenamento e incorporação do conhecimento organizacional.
Como referencial teórico os autores abordaram sobre a gestão do conhecimento, diferenciaram o conhecimento tácito do explicito, discorrendo que as organizações devem ser capazes de captar, armazenas e transmitir o novo conhecimento organizacional criado a partir da transformação do conhecimento tácito em explícito.
Este processo de criação do conhecimento organizacional denominado de SECI – Socialização, Externalização, Combinação e Internalização. Os recursos da tecnologia de informação podem otimizar fases do processo SECI, seja por facilitar que as pessoas sejam encontradas, podendo ocorrer então a socialização e a externalização; por auxiliar no registro do conhecimento, na combinação; ou por agilizar o acesso ao conhecimento, na internalização.
A análise dos resultados se deu a partir de uma análise descritiva, análise de correspondência e um teste binomial. Após essas análises ficou claro que a gestão do conhecimento está, em geral, desestruturada nas empresas da ParqTec, por priorizarem apenas alguns fatores do SECI, como socialização e combinação, em detrimento de mecanismos que incentivem o compartilhamento do conhecimento por meio de interações coletivas e face-a-face, e que viabilizem a incorporação efetiva do conhecimento adquirido nas rotinas organizacionais. Contudo, os sistemas de informação devem fornecer subsídios que viabilizem uma gestão efetiva de conhecimento, e estes mecanismos são pouco empregados. O Ciatec, por sua vez, prioriza um pouco mais o processo SECI, mesmo que de modo informal; e os sistemas de informação são mais utilizados como ferramentas de suporte a gestão das empresas.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Analise das relações interdisciplinares das pesquisas científicas em sistema de informação

DIAS, F. S. Analise das relações interdisciplinares das pesquisas científicas em sistema de informação. Perspectivas em Ciência da Informação, v13, n1, p 199-215, jan/abr, 2008.

Resenha

O artigo aborda a relevância dos sistemas de informação (SI) em várias áreas do conhecimento. Os sistemas de informação estão em diversas ferramentas como bases de dados, estratégias corporativas, acelera rotinas burocráticas, entre outros.

Os SI estão sendo cada vez mais utilizados e explorados para serem inseridos em contextos e empresas cada vez mais diferenciadas e de vários setores, desde saúde a tecnologia. Isso faz com que os SI sejam cada vez mais interdisciplinares.

O autor realizou uma pesquisa no portal CAPES, utilizando a palavra-chave “information sistem”, e selecionou, nos periódicos do assunto, artigos que tratassem sobre “Pesquisas em Sistemas de Informação”e “Avaliação de Sistemas de Informação”. O objetivo dessa pesquisa era analisar a abordagem de sistemas de informação dentro das Ciências da Informação, Administração e Computação.

Considerando as hipóteses, objetivos, tratamento das variáveis e constructos metodológicos, foi possível agrupar as pesquisas analisadas em três grandes áreas do conhecimento sendo: 35% Ciência da Informação, 48% Ciência da Administração e 17% Ciência da Computação.

As pesquisas que foram enquadradas na Ciência da Informação, tem como centro da atenção a organização da informação, o usuário do sistema e o seu comportamento de busca. A Ciência da Computação tem crescente presença devido ao fato dos grandes avanços tecnológicos e pelo fato de que a maioria dos sistemas de informação se encontram suportados por uma base computacional. Grande parte das pesquisas em Ciência da Administração, teve como foco aspectos ligados ao desempenho organizacional e a relação dos SI com as estruturas corporativas, pois os SI tem grande relevância nas estratégias competitivas.

As pesquisas em avaliação de SI tendem a acompanhar os ciclos de evolução tecnológica, procurando justificar os investimentos em novas tecnologias. As pesquisas tem uma inclinação em abordar, inicialmente, o impacto de uma nova tecnologia de sistema na produtividade e no desempenho organizacional através, principalmente da avaliação da usabilidade. Em seguida, o foco das pesquisas se concentra na avaliação do retorno esperado e realizado, a fim de justificar o investimento efetuado.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

ASSUMPÇÃO, J. F. P. ; FUGAZZA, A. E. C. . Uso de redes de precedência para planejamento de edifícios. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 1998, FLORIANÓPOLIS, 1998.

Resenha: Lilian Cristine Witicovski.

As linhas de balanceamento ou diagramas de tempo- espaço, são próprias para a modelagem das obras com atividades repetitivas – como é o caso do edifício vertical. As simulações são feitas em ambientes gráficos, apresentando maiores dificuldades quando se tem detalhamento para os níveis de produção.
Os modelos de redes de procedência, apesar de estudados nacionalmente, não conseguiram chegar às construtoras devido inúmeras razões tais como: falta de cultura do setor, o desconhecimento e despreparo, a pouca disponibilidade de aplicativos em português e que são dirigidos para a área da construção e as dificuldade de construir e atualizar redes com grande número de atividades.
Este trabalho apresenta uma alternativa que procura viabilizar o uso da técnica de redes de precedência para a programação de obras de edifícios de múltiplos pavimentos. Um modelo detalhando de redes de precedência detalhadas, através do sistema gera informações sobre custos, prazos e recursos utilizados na obra, para os diferentes serviços executados em cada pavimento da edificação ou trecho na sua região de periferia.
O sistema esta estruturado para gerar informações no âmbito do planejamento operacional de forma a auxiliar no dia-a-dia da obra. Para características do sistema estas informações podem ser consolidadas para os níveis de decisão táticos e estratégicos, o que significa que as informações podem ser geradas com densidades diferentes, periodicidade e grau de detalhamento.
Os serviços cadastrados, dados inferidos e a lógica da rede são baseados na observação e acumulação de experiências com obras de edificações e na repetitividade de suas operações.
O ambiente computacional é fundamental no sentido de gerar um grande número de informações, em curto espaço de tempo, permitindo ajustar a programação da obra aos objetivos do empreendimento.
Para trabalhar compatibilizando 2 aplicativos abertos, estes aplicativos são responsáveis por operar os dois módulos em que o sistema é estruturado:
1- Módulo de entrada de dados e geração das informações para a rede da obra: desenvolvido através do MS Excel com utilização da linguagem Visual Basic e aproveitando as rotinas e funções disponíveis na planilha eletrônica.
2- Módulo de processamento da rede e geração das informações: desenvolvimento através do MS Project.
Estes módulos são integrados através da linguagem de programação Visual Basic contida nestes aplicativos. Através destas linguagens, foi possível criar uma interface para entrada de dados, caracterizada por quadros de diálogos de fácil compreensão para o usuário.
Premissas para a concepção:
1- Facilidade operacional pela pequena quantidade de dados de entrada;
2- Linguagem próxima do operador;
3- Agilidade no processamento das informações;
4- Possibilidade de ajustar o sistema das necessidades de cultura do usuário;
O sistema apresentado, caracteriza-se como uma ferramenta de trabalho que dispõe de recursos para auxiliar no processo de planejamento da produção de edifícios de múltiplos pavimentos, apresentando-se como alternativa para os processos atuais não informatizados, ou aqueles que, embora informatizados, não utilizando modelos adequados de planejamento.
CINTRA, M. A. H. ; AMORIM, Sergio Roberto Leusin de ; MONTEIRO, S. S. ; SILVA, C. M. O. . TIC na Construção Civil: Cenário atual e perspectivas futuras. In: Encontro de Tecnologia de Informação e Comunicação na Construção, 2009, Rio de Janeiro. IV Encontro de Tecnologia de Informação e Comunicação na Construção. Juiz de Fora : UFJF, 2009.

Resenha: Lilian Cristine Witicovski.

O artigo faz um panorama do cenário de publicações brasileiras referentes à tecnologia da Informação e construção publicadas nos eventos nacionais: ENTAC (Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído) e TIC (Encontro de Tecnologia de Informação e Comunicação na Construção Civil), realizados no período de 1993 a 2008. As novas tecnologias tornam-se elementos essenciais nas estratégias competitivas das empresas e refletem diretamente no comportamento organizacional do trabalho, ao mesmo tempo, ao analisar a TI na construção civil, existe uma deficiência na gestão dos processos e uma ação lenta na evolução das tecnologias comparando-se a outros setores. Tais problemas são indicativos de problemas estruturais e interoperabilidade entre softwares, além do ajuste de formação e atualização dos profissionais.
Nos encontros do TIC a maior parte dos trabalhos refere-se a aplicação das TIC no projeto (39%) seguida das TIC aplicadas na gestão (28%). Em menor escala aparecem as TIC voltadas à comunidade (7%). Já no ENTAC a maioria dos trabalhos diz respeito à aplicação das TIC na edificação (35%) seguida do projeto (28%) e gestão (23%). A maioria das instituições com produções academicas localiza-se nas regiões sudeste e sul do país, juntas, a UFPR, a USP e a UFRGS respondem por mais de 50% das publicações dos encontros do TIC. Este quadro muda levemente com a inclusão da UFSC quando se analisa o ENTAC. No conjunto estas quatro instituições respondem por 59% das publicações na área de TIC nos eventos analisados
Mas a predominância do tema “projeto”, seguido de “edificação” e “gestão” sugere que os sistemas de CAD e seus sucessores, baseados no modelo BIM, Building Information Modelling serão o foco principal destes esforços. O BIM é um novo modelo para gerir as informações de todo o ciclo de vida da construção e por isso impacta profundamente toda a organização do setor e suas exigências de qualificação profissional. Daí a importância de estender os estudos além do campo direto desta tecnologia.
BIZELLO, Sérgio A ; RUSCHEL, R. C. . Avaliação de recursos 2D, 3D e extensibilidade em CAD Livre para AEC. In: IV ENCONTRO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL, 2009, Rio de Janeiro. Anais. Porto Alegre : ANTAC, 2009. p. 1-10..

Resenha: Lilian Cristine Witicovski.



Comparando-se o sistema CAD proprietário líder do mercado, AutoCAD(R)(R), aos CAD livres como alternativas viáveis, utilizadas em todos os setores da sociedade e incentivadas por esferas governamentais nacionais e internacionais, os autores avaliam e comentam 19 CAD sistemas.
Além da avaliação de softwares, os autores conceituam e diferenciam o software quanto às restrições e direitos impostos, (Software Proprietário, Freeware, Shareware, Domínio Público e Software Livre) e por fim, concluem que software livre é uma questão de liberdade e, não de preço.
As avaliações foram feitas comparando-se comandos ou métodos básicos dentro de um grupo de mesma natureza. Três avaliações foram especificadas: a análise dos recursos para desenho bidimensional (avaliação 2D), a análise dos recursos para modelagem tridimensional (avaliação 3D) e análise do suporte a programação para automação (extensibilidade).
Depois da avaliação verificou-se que cada sistema CAD livre tem uma característica mais forte que o habilita para determinado uso, dentro dos aspectos avaliados (2D, 3D e extensibilidade). Entretanto, nenhum deles corresponde ao esperado quando se analisa tais aspectos em conjunto. É bom frisar que os programas avaliados tem potencial para evoluir procurando adquirir aparência mais próxima dos atuais softwares de mercado, além de, logicamente, conservar as ferramentas que caracterizam seus pontos fortes.
Como opção intermediária aparece o Sketchup, software CAD do tipo freeware, que se torna popular satisfazendo, inicialmente, a comunidade universitária, que percebeu a facilidade de aprendizado e uso. O Sketchup, além de bem pontuado em nossas avaliações, é objeto de demais estudos em desenvolvimento (TREDINNICK, et al, 2006) por sua capacidade de extensão. Assim, se mostra viável sua utilização no projeto temático citado neste trabalho, mesmo na versão freeware. Em todas as áreas, a tecnologia evolui para sistemas que possam integrar as fases de execução de um produto ou empreendimento. BIM (Building Information Modeling) aparece neste contexto na industria da construção. Desta maneira, como já existem exemplos e esforços em CAD livre, o mesmo se espera com BIM open source (HARRISON, 2009).

sábado, 10 de outubro de 2009

Delphi-Uma ferramenta de apoio a decisões estratégicas

O método delphi foi criado por pesquisadores da Rand Corporation e divulgada no início dos anos 60. Trata-se de uma técnica para projetar tendências futuras a partir de um grupo de especialistas.
Utiliza-se um processo de coletar as opiniões dos especialistas através de questionários, em rodadas sucessivas até que seja obtida uma convergência das respostas. Desta forma, o resultado representaria uma consolidação da opinião do grupo. São consideradas características essencias do método o uso de opiniões de especialistas, o anonimato e a possibilidade de revisões com base no feedback.
A utilidade do método parte do pressuposto que o julgamento coletivo seja melhor que uma opinião individual. Uma vantagem do método é a possibilidade de realizar estimativas em situações de carência de dados históricos que possibilitem a aplicação de métodos quantitativos.
Uma das principais aplicações do método Delphi é na projeção de cenários futuros, visando subsidiar decisões estratégicas, no âmbito de organizações empresarias ou de políticas públicas.
Portanto, o método Delphi auxilia o processo decisório, principalmente no nível estratégico, reduzindo a incerteza em relação aos cenários futuros.
Uma das desvantagens identificadas no uso do método é a demora para chegar ao resultado, mas o avanço da tecnologia da informação proporcionou o surgimento do Delphi eletrônico, que possibilita acelerar significativamente o processo.

Referências:

WRIGHT, James T. C. GIOVINAZZO, Renata A. DELPHI – Uma ferramenta de apoio ao planejamento prospectivo. Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v. 01, nº 12, 2º trim./2000. Disponível em: http://www.iea.usp.br/iea/tematicas/futuro/projeto/delphi.pdf

GIOVINAZZO, Renata A. FISCHMANN, Adalbaerto A. Delphi Eletrônico - Uma Experiência de Utilização da Metodologia de Pesquisa e seu Potencial de Abrangência Regional. Trabalho apresentado no XIV Congreso Latinoamericano de Estrategia. 17, 18 e 19 de maio de 2001. Buenos Aires, Argentina.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O Segredo da Boa Decisão (a intuição pode superar a razão com sucesso)

Willenbrock, Harald. O Segredo da Boa Decisão, Revista GEO, Edição 5 - 2009
Disponível em: http://revistageo.uol.com.br/cultura-expedicoes/5/o-segredo-da-boa-decisao-ao-final-destas-linhas-150440-1.asp

Diferente dos antepassados, cuja vida seguia trilhas pré-demarcadas, o ser humano contemporâneo se depara com uma grande rede de possíveis caminhos ao longo da vida. E quanto mais opções se abrem, com uma frequência cada vez maior é preciso tomar decisões. Embora de um certo ponto de vista essa gama de opções signifique liberdade de escolha, representa também uma grande responsabilidade, à medida que as "decisões são reais, com efeitos concretos e consideráveis danos colaterais."
Pesquisadores que estudam os processos de tomar decisões constataram que existem algumas estratégias que permitem tomar decisões melhores:
a) Piloto automático
99,9% do trabalho executado pelo cérebro ocorreria de forma inconsciente mas surpreendentemente as "decisões rápidas e intuitivas são, na maioria dos casos, muito melhores do que as resoluções tomadas após cuidadosa avaliação. A maioria de nossas 100 mil decisões diárias é tomada automaticamente: comer, dirigir, telefonar (às vezes tudo simultaneamente) são atividades que dominamos sem precisar pensar sobre a próxima garfada, ou a localização exata de nosso local de trabalho". Os melhores enxadristas são mestres dessa intuição aprendida. "Quase inconscientemente, eles reconhecem até 50 mil posições, o que os ajuda a decidir em frações de segundo".
b) Decisão pelo sentimento
Segundo Gary Klein, psicólogo americano e especialista em Teoria da Decisão, uma boa estratégia para decisões bem-sucedidas é: "siga sua voz interior e, quanto mais alto ela se manifestar, aja rápido!". O psicólogo holandês Ap Dijksterhuis salienta que "a intuição, mesmo sem muito treinamento, sempre é o melhor conselheiro quando há muitos critérios a serem levados em consideração ao mesmo tempo." e que "os sentimentos, tradicionalmente condenados como inimigos naturais da boa decisão, nada mais são do que um saber altamente concentrado." porque a maior parte das impressões cerebrais é processada pelo inconsciente, que traduz informações em emoções.
c) Usar razão e intuição mas limitar o tempo para avaliação racional
Até a mais treinada intuição pode não funcionar quando entram novos fatores em jogo. Para os iniciantes em uma atividade por exemplo, quanto mais conscientemente eles analisam os problemas mais certeiras são as suas decisões. Segundo Gerhard Roth, pesquisador alemão de atividades cerebrais, existe uma espécie de termômetro que faz com que o cérebro separe e compartimentalize os problemas que o inconsciente sozinho não administraria. Mas para psicólogo holandês Ap Dijksterhuis, deve haver um limite de tempo para a avaliação consciente dos prós e contras. Depois disso, o melhor seria dormir uma noite antes de tomar a decisão final, de forma que subconsciente organizasse os argumentos. O inconsciente revisa automaticamente se os argumentos são compatíveis com nossas experiências, valores e sentimentos.
d) Gostar de decidir
O psicólogo Dietrich Dörner denomina de “inteligência operacional” a competência pragmática para tomar decisão. Em parte ela pode ser inata, na forma da escolha natural e intuitiva do modelo decisório adequado, mas grande parte pode ser aprendida. Isso porque somos obrigados a tomar decisões e aprender com elas, chegando a conclusões melhores.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Os Impactos da Implantação do Sistema ERP em uma Indústria do Setor Automobilístico.

Amaro Júnior F. de S., Souza I. I. de L. Os Impactos da Implantação do Sistema ERP em uma Indústria do Setor Automobilístico. XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 6 a 8 de Novembro de 2006.
Disponível em:
http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/849.pdf
Acessado em 12/08/09
Resenha: Este artigo apresenta uma discussão dos impactos da implantação do sistema ERP em uma empresa do setor automobilístico situada no estado de Pernambuco limitando-se ao Departamento de Recursos humanos, onde foi iniciada a implantação do sistema. Avaliou-se o envolvimento dos funcionários, o treinamento e as mudanças ocorridas para a implantação do ERP, fatores críticos para o sucesso do projeto.
Uma das ferramentas que vem sendo adotadas pelas empresas para agilizar e controlar
com mais eficiência o crescente volume de informações é o ERP (Enterprise Resource
Planning), traduzida literalmente como “Planejamento dos Recursos da Empresa”.
O ERP é um sistema integrado que possibilita o fluxo de informações entre os diversos setores no ambiente empresarial, centralizando as informações em uma base de dados única e consistente. É uma ferramenta para melhoria dos processos organizacionais como produção, compras, distribuição e recursos humanos.
O objetivo básico na adoção de um sistema ERP não é colocar o software em produção, mas melhorar os processos de negócios com o suporte da tecnologia da informação. Portanto, mais que uma mudança de tecnologia, a sua adoção implica em um processo de mudança organizacional.
A partir disto, observa-se a importância desta decisão no que se refere à implantação de softwares ERP. Cabe ao gestor a análise dos fatores envolvidos e das necessidades da organização, como capital financeiro, tempo, recursos humanos entre outros diretamente
relacionados à implantação de um sistema de gestão.
A empresa em estudo atua no setor industrial e explora o segmento de peças automotivas no estado de Pernambuco.
As adequações eram realizadas mediantes negociações com a fornecedora e adicionados valores monetários referentes às mudanças.
Como o sistema começou sua implantação pelo RH e as atividades deste setor apresentam reflexos diretos em toda a empresa, começaram a surgir os questionamentos quanto à implantação nos demais setores da organização por parte dos funcionários do nível operacional. Já os funcionários do nível estratégico e tático sempre acreditaram no sucesso do ERP para o desenvolvimento das atividades dentro da empresa. Todavia, a empresa que forneceu o sistema alegava que os funcionários estavam com resistência às mudanças. Esta resistência pode ter sido gerada pelo impacto com uma tecnologia desconhecida.
Outro aspecto avaliado por este estudo faz referência ao treinamento oferecido pelo fornecedor do sistema aos funcionários da empresa. A literatura estudada aborda a importância do treinamento no processo de implantação do ERP, pois a grande maioria das empresas apresentam dificuldades em adaptar-se ao novo sistema.
Os impactos causados pela implantação do ERP na empresa em estudo, foram muitos, porém o fator que mais preocupou foi à resistência às mudanças, o que para os gerentes e diretores não foi fácil combater as ações contra a mudança. Porém, logo depois que todas as adequações foram realizadas e aceitas “as barreiras foram quebradas” como relatou um dos entrevistados, verificou-se que os funcionários preferem trabalhar com o ERP a trabalhar com os antigos sistemas utilizados pela empresa.
Outro aspecto importante foi a evolução dos processos de RH. Depois da implantação do ERP os funcionários de modo geral passaram a ter uma maior clareza no seu papel dentro da organização, e fazer uma auto-gestão.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Sistemas de Informações Gerenciais: A Importância da Utilização do Sistema Beta dentro dos Processos Decisórios e Gerenciais da Transportadora Alfa- U

Vaz G. A., Rodrigues L. J., Marcinik A. G., Mainardes A. M., Prado J. D. Sistemas de Informações Gerenciais: A Importância da Utilização do Sistema Beta dentro dos Processos Decisórios e Gerenciais da Transportadora Alfa- Um Estudo de Caso. 4° Encontro de Engenharia e Tecnologia dos Campos Gerais, 25 a 29 de agosto de 2008.
Disponível em:
http://www.4eetcg.uepg.br/painel/71_1.pdf
Acessado em 15/07/09
Resenha: Este artigo fala da importância de um sistema ERP (Enterprise Resource Planning) para o processo decisório e gerencial de uma transportadora da região dos Campos Gerais bem como aponta seus benefícios e malefícios. Para isso a empresa foi denominada “Transportadora Alfa” e o software “Beta Sistemas”.
O artigo apresentar como estudo de caso uma empresa do setor de transportes de cargas com diversas filiais operacionaliza seu sistema ERP de modo a conseguir a integração entre filiais distantes geograficamente e também a integração interna de seus diversos setores.
A pesquisa buscou entender a percepção da empresa a respeito do atual estágio de utilização do sistema ERP e ao mesmo tempo traçar os principais problemas e as soluções encontradas para se ter sucesso na implantação e utilização do sistema. Para auxiliar na pesquisa foi aplicado um questionário a dois funcionários da empresa que utilizam o sistema.
No referencial teórico foi estudado A gestão da informação e a geração do conhecimento e Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG). A gestão da informação e a geração do conhecimento empresa têm que ser capaz de gerar ao final de um processo composto por coleta de dados, transformação em conhecimento, gerar o conhecimento diferenciador, ou seja, todo esforço deve resultar no aprendizado organizacional capaz que levar a empresa a dar um passo a mais no sentido de vencer os obstáculos da concorrência. Os SIG têm a função de gerar condições para que a informação certa chegue a pessoa certa quando esta necessita gerando ao final a possibilidade de agir a fim de solucionar algum problema ou, possibilitar a vantagem competitiva desejada. É de grande relevância a forma como a empresa tratará suas fontes de informações, como estas se tornarão o conhecimento e finalmente como este será compartilhado e agregado aos processos e produtos gerando a inovação em produtos ou processos que diferenciará a empresa.
A empresa estudada trata-se de uma transportadora com sede na cidade de Ponta Grossa – PR e que possui diversas filiais dentro do Estado do Paraná e também fora dele, foi denominada de Empresa Alfa. Esta empresa buscou um SIG baseado em um Software caracterizado como um Enterprise Resource Planning (ERP) que seja denominado de sistema Beta.
O sistema Beta é um sistema ERP integrado em formato Windows e seu acesso se dá por meio de acesso remoto à Internet, propiciando informação em tempo real.
No estudo de caso observou-se resistência de funcionários do setor de Folha de Pagamento devido a problemas no sistema, em que cogitaram a possibilidade de troca do sistema. Mas os outro setores da empresa já estão bem adaptados ao sistema e não compensaria fazer a aquisição de um outro sistema, o que geraria dois bancos de dados onde as informação chagariam de forma incompleta aos demais setores.
A empresa do sistema Beta e a matriz da transportadora ficam na mesma cidade. A facilidade de acesso à assessoria para solução dos eventuais problemas é um fator de peso no sucesso da utilização do sistema.
O fato de que o sistema pode ser acessado facilmente via internet sem a necessidade de conexões especiais para integrar as filais, proporciona economia nos custos de telecomunicações entre as filiais integradas em tempo real com a matriz da empresa.
Entretanto, apesar das grandes vantagens o tradicional problema da padronização do sistema também atingiu a empresa em estudo, ou seja, os softwares são desenvolvidos para atender várias empresas sem a preocupação de se customizar o mesmo para determinadas necessidades específicas para uma empresa.
A Transportadora Alfa deve sempre estar fazendo exigências quando achar necessário para melhorias do software, e também estar estimulando o responsável pela Beta Sistemas quanto ao aperfeiçoamento do software segundo as especificidades do setor de transportes, visto que representa carência de informações gerenciais importantes para a empresa.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Aspectos da Tecnologia da Informação em Pequenas Empresas da Construção Civil.

Etchalus J. M.; Xavier A. A. de P.; Scandelari L. Aspectos da Tecnologia da Informação em Pequenas Empresas da Construção Civil. Synergismus scyentifica UTFPR, Pato Branco, 01 (1,2,3,4) : 1-778. 2006.
Disponível em:
http://www.pb.utfpr.edu.br/eventocientifico/revista/artigos/0607002.pdf
Acessado em 06/07/09

Resenha: O objetivo deste artigo é discutir a possibilidade da TI deixar de ser somente uma ferramenta de suporte no setor da Construção Civil, e passar a fazer parte da estratégia das empresas que nele atuam, tal como vem acontecendo na maioria das indústrias.
Segundo o artigo a tecnologia da informação coloca a nossa disposição vários meios para armazenamento de informações estruturadas, com a finalidade de armazenar todas as informações em um local único, e a tecnologia da informação esta cada vez mais presentes no dia-dia.
O setor da Construção Civil nunca foi destaque em termos de adoção de tecnologia, mas aos poucos começa a se abrir para investimentos na área, pois em função da evolução rápida e da necessidade de conquistar o mercado, as empresas precisam ser ágeis para este acompanhamento, pois estarão competindo no mercado, sendo necessária rapidez e eficiência.
A maioria das empresas, na indústria da construção civil ainda focaliza a Tecnologia de Informação - TI como uma ferramenta para resolver problemas pontuais. Sendo assim, adquirem um sistema que reproduzem o que já acontecia de uma maneira mais eficiente, mas não de forma eficaz.
Os computadores alteraram a maneira de gerar documentos, já a TI vem mudar a forma como as pessoas trocam informações e documentos.
Apesar do alto nível de informalidade, para introduzir a TI na indústria da construção civil, que é um dos setores menos desenvolvidos e mais tradicionais da indústria brasileira, é preciso acompanhar a evolução mundial, modernizando-se com equipamentos, quadro funcional, assim como, os profissionais também precisam se atualizar.
As pequenas empresas de construção civil encontram alguns problemas para a implantação da TI, tais como: resistência dos profissionais, pois a TI é recente no setor; o custo de investimento em TI se torna muito caro; e avaliação do preço da nova tecnologia: o custo de desenvolvimento, o preço de mercado e a receita esperada.
Os sistemas de informação auxiliam a comunicação, coordenação e tomadas de decisão dos agentes. Estes sistemas de informação são um dos recursos de TI mais utilizados na indústria da construção civil.
Usar sistemas de informação eficientemente requer uma compreensão de como a organização, a administração e a tecnologia de informação moldam os sistemas.
Para as pequenas empresas a TI aumenta a flexibilidade organizacional, através de desktops e software de projeto assistido por computadores (CAD).
As pequenas empresas sabem que a TI se tornou essencial para criar empresas competitivas, porém não conseguem, ainda, avaliar em termos de custo/benefício, o investimento realizado. Um sistema de informação voltado à pequena empresa deve respeitar alguns quesitos: custo, tempo e qualidade.
As empresas ao decidirem pelo uso da TI, deverão considerar o replanejamento dos fluxos de informações para o melhor aproveitamento e para obterem ganhos de eficácia e eficiência nos seus processos.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Resenha de Artigo

RESENHA – Aula 05
VALLE, J. A. S. dos. Ambiente Colaborativo para o desenvolvimento de negócios via internet. Disponível em: . Acesso em: 10.08.2009.
Resenha elaborada por: Laura Valente, correspondente a aula 05

Este artigo esta composto principalmente de conceitos relacionados à TIC. Evidencia-se seu papel central dentro do processo de gestão, num ambiente colaborativo, como resultado das transformações e mudanças nas mais diversas áreas do conhecimento. Relaciona a ligação das estratégias de negócios, gerenciamento de empreendimentos, engenharia de produtos e arquitetura de sistemas num ambiente colaborativo de alta eficiência que desenvolve sinergia entre as equipes, proporcionado principalmente pela internet, através da TIC. Define a Tecnologia de Informação e Comunicações (TIC) como sendo aquela que oferece um ambiente que viabiliza a eficiência das atividades e une os "atores" do mercado. Esse ambiente colaborativo é proporcionado por instrumentos e tecnologias que são ilustrados e explicados no estudo, como micro-computador, uso da placa MODEM/FAX, correio-eletrônico, serviço acessível via internet por meio da modalidade chamada FTP (“File Transfer Protocol”) que favorece o compartilhamento entre todos os envolvidos no processo, EDMS (Electronic Document Management System), vídeo conferência ou telefônica (“conference-call”) e GROUPWARE. Apresenta a internet como fundamental na redução das distâncias, atualização de informações e diminuição do tempo no deslocamento das pessoas, agregando valor aos negócios. A intranet é a rede dentro da empresa que vem tornar os funcionários mais produtivos e entre seus principais serviços estão o compartilhamento de informações, gerenciamento de workflow corporativo, listas de recursos humanos e materiais, ambiente para groupware e aplicativos baseados em um grande banco de dados que se constituem nos sistemas corporativos de informação, base para os sistemas conhecidos por EIS (“Executive Information Systems”). Uma vasta variedade de aplicativos da intranet atende os processos de negócios das empresas e envolve uma dinâmica entre as informações. Pondera a tecnologia WEB como o maior avanço na comunicação e difusão da informação, desde a invenção da imprensa. Evidencia as principais modalidades da Internet (WWW = World Wide Web) como correio eletrônico internacional, fóruns ou grupos de discussão on-line e File Transfer Protocol (FTP) e o impacto dos benefícios gerados no fluxo de documentos. Como um exemplo de agregação de valor aos processos e estratégias da gestão de negócios cita-se o banco de dados que quando compostos de uma grande massas destes armazenados no servidor é chamado de “datawarehouse”. A prospecção de resultados em cima dessas informações é chamada de “dataminning”. Sobre essas informações podem ser montados cenários “what-if” com resultados que apóiam decisões importantes. Assim exposta toda essa teoria é evidenciada a importância do planejamento integrado para aumentar a produtividade dos profissionais e das equipes, formando a base dos times globais, virtuais, de profissionais móveis e dinâmicos, num ambiente globalizado, com as informações de diferentes áreas tais como: finanças, jurídicas, técnicas e gerenciais contidas em uma única base de dados. Conclui-se que as empresas devem definir planos detalhados de banco de dados, informações e seu fluxo, endereçando questões segurança, propriedade, replicação e acesso, considerando o papel das redes corporativas para o gerenciamento do conhecimento, gerenciamento da rede de contatos externa e interna. Considerei este artigo abrangente e esclarecedor a cerca dos termos relacionados à disciplina.

Artigo

RESENHA – Aula 06

CÉSAR, F. I.G. et al. Modelo de sistema de informação para apoio ao processo decisório em micro e pequenas empresas. Disponível em: . Acesso em: 18/08/2009.
Resenha elaborada por Laura Valente, em 18.08.2008, correspondente a aula 6

Este artigo, através de um estudo de caso, trata do papel da tecnologia da informação nas organizações. As transformações sofridas dentro do ambiente de negócios levaram pequenas e médias empresas, que respondem por 98% dos estabelecimentos empresariais no Brasil, buscarem alternativas para permanência e crescimento no mercado, por meio de um planejamento seguro. SI emerge como ferramenta para tomadas de decisões por gerentes, na estruturação da produção de informações, insumo no desenvolvimento dos processos, com foco na agilidade da comunicação. A ferramenta OFFICE PROFISSIONAL® - ACCESS® é apresentado no estudo. A adequação rápida diante da realidade que permeia o ambiente onde empresas estão inseridas transforma o SI no gerador de meios para captar, interpretar, processar, direcionar, informar e conduzir os dados dentro da empresa, de forma a facilitar o desenvolvimento das atividades. Os sistemas de informações, pelo próprio conceito, favorecem as relações entre as diversas partes que compõem a empresa, além de tornar fácil a compreensão e interpretação da informação. Características como amplo conhecimento do fluxo de informação dentro da empresa; reconhecimento do seu papel na melhoria da eficiência gestora; da importância dos dados; da sua importância como instrumento integrador dos os departamentos da empresa de modo a construir um suporte dos vários processos de planejamento; e da facilitação para o controle dentro da empresa, são essenciais para sua eficiência e eficácia. Dentro dos vários tipos de sistemas, enfatiza-se o SIG que se caracteriza pelo processo de transformação de dados em informações pertinentes ao processo decisório, dentro das organizações. Implica em aumento da riqueza dos sócios ou acionistas, e que por possuir uma interface amigável, facilita interpretações e permite a concentração da gestão sobre aspectos críticos. Antes da implantação de um sistema de informações gerenciais, quatro são os diagnósticos que devem ser realizados, como as informações fundamentais para a empresa, informações a cerca da sua produtividade, de suas competências e informações a cerca dos recursos escassos.Um dos SIG o SIE não se limita só ao apoio à decisão, mas se compõem de uma ferramenta importante, além dos benefícios já citados de um SIG ele permite uma melhor visão das operações da empresa e do mercado. O ACCESS® é um software de gerenciamento de dados de forma interativa, onde cada área da empresa representa um subsistema o qual irá captar, avaliar, armazenar e testar os dados, resultando numa versão executável do sub sistema. O processo ocorre em fases como concepção, elaboração, construção e transição.O ciclo de desenvolvimento do sistema resulta na geração de fluxos de trabalho como a modelagem de negócio, seus requisitos, análises e projeto, implementação, testes, entregas, gerenciamento de configurações e de projeto e ambiente. Aponta-se como vantagens do ACCESS®, o fato de vir no pacote OFFICE PROFISSIONAL®, gerando baixo custo e preço acessível, disponível em qualquer computador, somado ainda à adaptação em dois meses. No artigo tem-se evidenciado o fluxo da informação, ilustrando um exemplo de SI, como modelo de referência.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Amostra mestra e geoprocessamento: tecnologias para inquéritos domiciliares.

Link: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v37n4/16785.pdf
SILVA , N. N., CUNHA, T. N., QUINTANILHA, J. A., Amostra mestra e geoprocessamento: tecnologias para inquéritos domiciliares. 495 Rev Saúde Pública 2003;37(4):494-502 www.fsp.usp.br/rsp

OBJETIVO: Reduzir as despesas e o tempo associados ao processo de amostragem de domicílios e mostrar a viabilidade de uso compartilhado dos cadastros de endereços entre vários inquéritos epidemiológicos, a partir da reciclagem de material produzido pela Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios (PNAD). MÉTODOS: Cadastros permanentes de endereços foram construídos e atualizados para 72 setores censitários, e retidos como unidades primárias da amostra mestra do município de São Paulo, SP. No período 1995-2000, sortearam-se três diferentes amostras pelo processo de conglomerados, em dois estágios. Operações de sorteio e mapeamento das amostras foram automatizadas por meio da aplicação de tecnologia de geoprocessamento. RESULTADOS: Cerca de 25.000 domicílios compõem o cadastro permanente de endereços da amostra mestra. A produção ágil e barata de cada amostra, aliada ao conhecimento acumulado sobre os perfis demográficos e topográficos dos setores censitários, pode ser considerada a principal contribuição dos resultados alcançados. Verificou-se que o sistema proposto contrasta com a seleção de amostras independentes para cada investigação "ad hoc", o que ainda é prática comum nas agências ou grupos que realizam inquéritos domiciliares. CONCLUSÕES: A reciclagem das listagens anuais de endereços da PNAD, apesar de restringir a abrangência de replicação da experiência aos municípios mais populosos do País, evita a repetição do processo de amostragem para cada inquérito; além disso, significa importante contribuição ao planejamento de investigações descritivas na área da saúde pública. Questões conceituais ou teóricas, decorrentes do procedimento operacional, foram facilmente superadas pela introdução de técnicas estatísticas compensatórias.
Palavras-chave : Amostras; Amostragem; Epidemiologia descritiva; Censos; Geografia; Sistemas de informação.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Um modelo de Arquitetura Orientada a Serviços (SOA)

CAMPOS, K.O; DONADEL, A.; TODESCO,J.L.; VARVÁKIS, G.; BERMUJO, P.H.de S. Um modelo de Arquitetura Orientada a Serviços (SOA).
Apresenta a proposta de um modelo de arquitetura orientada a serviços (SOA) utilizando Web services para permitir a interoperabilidade por meio de serviços entre diferentes tipos de aplicações, que podem ser executadas em diferentes dispositivos e plataformas.

Resenha: O artigo dispõe sobre a proposta de um modelo de SOA usando Web services com aplicações variadas em diferentes dispositivos e plataformas. Introduz resumidamente o processo de comunicação dos sistemas de informações conceituando SOA e suas vantagens no universo competitivo dos negócios. Os autores focaram nos serviços de saúde por considerarem esta área importante para ilustrar a presente ferramenta. Associa os serviços na Web à redução de custos, na medida em que integram soluções proprietárias diferentes que garantem a interoperabilidade entre as aplicações e a tecnologia baseada em XML. Como base da Arquitetura Orientada a Serviço está a interface de comunicação que integra consumidor de serviço, provedor de serviço e registro de serviço ou repositório. O artigo propõe um projeto de informações em unidades de saúde denominada de Sistema Integrado de Gestão e Regulação do Atendimento. A proposta visa à centralização informacional dos serviços de saúde, por exemplo, quanto a agendamentos de exames por parte do usuário, com maior disponibilidade de dados e informações para tomada de decisão. Por parte dos estabelecimentos de saúde será permitida a distribuição de demanda de forma dinâmica. Pela Internet o acesso ao portal permitirá o uso de quaisquer sistemas e dispositivos. Acredita-se que esta modalidade propicie melhorias no atendimento, padronização de procedimentos e demais facilitações, no que diz respeito aos serviços de saúde. Em fim, esta arquitetura prevê inúmeras vantagens principalmente para quem precisa de agilidade de atendimento médico. Embora o texto coloque a saúde como uma área de aplicação importante, outros segmentos não menos importantes podem se favorecer por esta solução, os serviços financeiros, indústria de manufatura e varejo. Para todas as áreas há algo em comum, a busca pela satisfação do usuário/cliente com a dinâmica informacional servindo de base para tomada de decisões com custos reduzidos eficiência e estratégia competitiva de mercado. O valor percebido pelo SOA é o framework que possibilita compatibilizar competências com necessidades. A visibilidade e interação entre provedores e consumidores de serviços permitem que se faça uso desta ferramenta desde que sejam observadas questões relativas à uniformidade para ofertar, descobrir, interagir com as competências para atingir os objetivos propostos e as expectativas das partes envolvidas. Embora as empresas que ofertam assessoria para esta metodologia coloquem apenas as vantagens em seus portifólios, contudo, de acordo com o Instituto americano de pesquisas Gartner, há de se ter precauções a respeito da valorização excessiva na aplicação ampla do SOA com expectativas de soluções além da realidade. Portanto o ideal é que seja gradativamente implantado e acrescido de outros benefícios conforme a organização esteja amadurecida e os benefícios sejam realmente demonstrados.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Gestão do conhecimento na Análise de Falhas:

Link: http://www.scielo.br/pdf/prod/v16n1/a14v16n1.pdf
Gestão do conhecimento na Análise de Falhas: Mapeamento de falhas através de sistema de informação
ALMEIDA, D. A., LEAL, F., PINHO, A. F., FAGUNDES, L.D., Gestão do Conhecimento na Análise de Falhas: Mapeamento de Falhas Através de Sistema de Informação. Produção, v. 16, n. 1, p. 171-188 Jan/Abr 2006.
O desempenho das empresas em ambientes concorrenciais encontra-se cada vez mais relacionado com a capacidade das empresas em produzir , armazenar e disseminar conhecimento.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Artigo: COORD-ARQ - Sistema para Gerenciamento e Coordenação de Projetos em Escritórios de Arquitetura

BRAGAGLIA, Umberto João; JUNGLES, Antonio Edésio; JACOSKI, Claudio Alcides. COORD-ARQ - Sistema para Gerenciamento e Coordenação de Projetos em Escritórios de Arquitetura. Workshop - Desempenho de Sistemas Construtivos. Chapecó. 2006.

Artigo: A Importância do Sistema de Informação para a Gestão das Empresas de Projeto

SOUZA, Flávia; MELHADO, Silvio. A Importância do Sistema de Informação para a Gestão das Empresas de Projeto. VII workshop brasileiro de gestão do processo de projetos na construção de edifícios. Curitiba, PR. 2007. Available at: http://www.cesec.ufpr.br/workshop2007/Artigo-17.pdf

Resenha de artigo
Por Helena F. G

O artigo tem como objetivo discutir a necessidade e importância da informação para a adequada gestão da empresa de projeto. O sistema opera dentro de um ambiente, não necessariamente computadorizado usando inputs (dados, instruções) e outputs (relatórios, cálculos). As informações surgem a partir de dados organizados e processados de forma a proporcionar valor às atividades da empresa e permitindo aos gestores tomar decisões e realizar seu trabalho. Permite ainda aos seus usuários gerar conhecimento. A maior parte das empresas sabem como obter dados, mas precisam aprender a usá-los para que se transforme em informação.
A transformação pela qual estamos passando nos transforma em uma sociedade cujo principal recurso para os indivíduos e para a economia em geral é o conhecimento, sendo que a sociedade precisa estar preparada para transformações constantes.
Enquanto que os dados são uma coleção de fatos, parâmetros e estatísticas, as informações são dados organizados ou processados, precisos e fornecidos no momento oportuno enquanto que o conhecimento é a informação que possui contexto, é relevante e acionável. O conhecimento está associado a retornos crescentes para empresa.
Para a definição eficaz do sistema de informações de uma empresa é necessária a compreensão da importância da informação na sua atividade fim e nos processos relacionados à sua gestão. Para realização desta análise e compreensão da importância da informação foi utilizada parte do método denominado como modelo de planejamento para análise de requisitos da informação. Dessa forma, verifica-se que a informação é recurso preponderante para realização de sua atividade fim e operações de apoio.
Existe alto grau de interface de informações que deve ser gerenciado por um sistema capaz de processar, organizar e fornecer as informações em tempo hábil e com qualidade requerida. Deve-se levar em consideração que durante a realização do planejamento e posterior operação de sua atividade fim (processo do projeto), ocorre grande incidência de informações de procedência e destinos externos. As empresas de projeto caracterizam-se por sistemas de trabalho colaborativos e com necessidade de comunicação interna e externa constante.
O sistema de informações além de fornecer acesso e confiabilidade para a informação, deve dispor de um sistema de comunicação que leve em consideração os participantes no processo, as fontes e destinos da comunicação, a localização dos remetentes e destinatários, tempo entre o envio e recebimento da informação e o meio que viabilizará a comunicação.
As empresas de projeto devem manter uma memória organizacional, organizada de todo conhecimento adquirido da empresa, que deve estar permanentemente em operação, pois o aprendizado é um processo a ser planejado, gerido e avaliado constantemente.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Artigo: A influência do mercado de capitais sobre a Governança de TI

SANDONATO,Franco dos Santos; SPRITZER,Ilda;FERREIRA,Flavio José de Almeida. A influência do mercado de capitais sobre a Governança de TI.. XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 06 a 08 de novembro de 2006.
O objetivo deste artigo é analisar a relação entre o movimento de implantação de modelos de governança corporativa, tendo origem nas mudanças geradas nos mercados de capitais e seus impactos na gestão dos recursos de Tecnologia da Informação (TI).

Resenha: O artigo versa sobre a necessidade de implantação de modelos de governança corporativa nas instituições de mercado de capitais, impactado pela gestão de recursos de Tecnologia da Informação (TI). Aborda o mercado de capitais no ambiente nacional, focando a BOVESPA com o Novo Mercado pela Bolsa de Valores de São Paulo. Este novo modelo implica em maior transparência e melhoria no nível de controle de processos de gestão.
A governança corporativa prevê mudanças estruturais interna das organizações, que se vale de mecanismo de melhoria da qualidade para garantir os seus investidores, além dos dispositivos legais do País para o setor.
Diminuindo risco, principalmente para o pequeno investidor, o modelo de governança corporativa contribui para o equilíbrio entre os interesses e as necessidades da organização.
O novo ambiente de negócio no mercado de ações tem relação direta com a TI que representa importante papel, fundamentalmente na estrutura de sistemas e segurança de informações. Os autores abordam a adoção dos ERPs (Planejamentos das Necessidades de Materiais) como precursor desta nova visão para gerenciamento de informações e recursos materiais. Daí outras aplicações foram possíveis com a evolução da TI, envolvendo pessoas, processos, ativos, clientes e muito mais.
Contudo a pressão pela exigência a partir de 2002 pela lei americana para as bolsas de NY e Nasdaq aponta como um “tsunami” financeiro que cobrirá o mercado como tendência de novos comportamentos gerenciais.
As exigências naturais do mercado tendem a adoção de medidas de controle e a Governança está intimamente ligada aos sistemas de informação. Com isto, haverá ganho sobre o viés da confiabilidade, com possibilidades de redução de riscos nos investimentos.
A governança corporativa preocupa-se essencialmente em criar um conjunto eficiente de mecanismos, tanto de incentivos quanto de monitoramento, utilizando sistemas de informações integrados, para tentar assegurar que o comportamento dos executivos esteja sempre alinhado aos interesses dos acionistas.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Fatores de Sucesso e Insucesso na Implementação de Sistemas de Informação Gerencial: Estudo do Caso do Segmento de Exploração e Produção de Petróleo d

Link: http://www.scielo.br/pdf/rac/v10n2/a02.pdf
FERREIRA, A.C.S., BUFONI, A. L., Fatores de Sucesso e Insucesso na Implementação de Sistemas de Informação Gerencial: Estudo do Caso do Segmento de Exploração e Produção de Petróleo da Petrobrás S/A . RAC, v. 10, n. 2, abr/jun 200: 09-31.
Recentes estudos indicam existir um paradoxo em sistemas de informação: ainda que teoricamente perfeitos, muitos se tornam fracassos durante a implementação. Este estudo tem por objetivo o melhor entendimento das causas do sucesso e insucesso dos sistemas de informação gerenciais. Da revisão de literatura são reconhecidos quatro constructos que parecem influenciar no sucesso de sistemas de informação (1) complexidade, (2) participação do usuário, (3) apoio da direção, (4) equipe de desenvolvimento. Testa-se então a existência destes fenômenos por meio do estudo de caso da implementação de um sistema de informações gerenciais no segmento de exploração e petróleo da Petrobrás Petróleo Brasileiro S.A. Os resultados indicam que as variáveis apresentaram significativa capacidade de explicação do insucesso do sistema, sendo mais verificáveis o apoio da direção e a complexidade e que avaliações mais formais devem preceder a fase de investimentos em projetos de adoção de novos sistemas.

Resenha - Are you talking to me? Why BIM alone is not the answer

Are you talking to me? Why BIM alone is not the answer
HOLZER, Dominik
O autor considera as empresas produtoras de software responsáveis pela divulgação dos sistemas BIM, pela pressão aos profissionais da área de engenharia e arquitetura. (Ao contrário da corrente geral de que esse sistema seria considerado ideal,e só passou a ser utilizado atualmente devido à uma melhor capacidade de processamento dos computadores- Ver IBRAHIM, Magdy – CAD smart objects Potentials and Limitations).
Este acredita que o principal uso e vantagem dos sistemas BIM seria não na fase de projeto, mas sim nas fases posteriores, como checagem de erros, coordenação do canteiro de obras, manutenção e etc. O projetista pouco o nada teria a ganhar com a utilização desses sistemas, pois teriam mais trabalho, e como os maiores beneficiados seriam terceiros, este deveriam ser pagos por este trabalho extra que facilitaria o trabalho de terceiros.
O Autor sugere que o modelo de informações não é adequado à fase de criação e projeto conceitual, e que os sistemas BIM deveriam apenas ser usados depois que a geometria básica de um projeto foi definida e não sofrerá mais alterações, devendo ser utilizado nas fases finais da construção.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Artigo: A Importância do Sistema de Informação para a Gestão das Empresas de Projeto

SOUZA, Flávia; MELHADO, Silvio. A Importância do Sistema de Informação para a Gestão das Empresas de Projeto. VII workshop brasileiro de gestão do processo de projetos na construção de edifícios. Curitiba, PR. 2007. Available at: http://www.cesec.ufpr.br/workshop2007/Artigo-17.pdf

Artigo: Dados, Informação, Conhecimento e Competência

Valdemar W.Setzer. Dados, Informação, Conhecimento and Competência. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação - n. zero dez/99. Available at: http://www.dgz.org.br/dez99/F_I_art.htm.

Resenha de artigo
Por Helena F. G


O artigo define "dado" e caracteriza "informação", "conhecimento" e "competência", sendo que a conceituação de "competência" depende de dois fatores, levando a uma representação matricial, a "matriz de competências".
Dado é a seqüência de símbolos quantificados ou quantificáveis, como um texto mesmo que ininteligível (letras são símbolos quantificáveis), imagens, sons, animação. É uma entidade matemática puramente sintática podendo ser totalmente descrito através de representações formais. Podem ser ligados entre si e armazenados e processados por um computador.
Informação é uma abstração informal, não pode ser formalizada por teoria lógica ou matemática, representa algo significativo, como uma frase que significa algo para alguém. Não processamos informações, para isso a reduzimos a dados, sendo que armazenamos nas maquinas a representação da informação em forma de dados, pois dado é puramente sintático e informação contem semântica, significado impossível de introduzir em um computador, contrariando as equivocadas expressões "linguagem de programação", "memória", "inteligência artificial", já que sem semântica, computadores não pensam. Como exemplo desta diferença podemos usar uma tabela que se estiver em um idioma conhecido transmitira informações, se desconhecido serão meramente dados.
Conhecimento é algo subjetivo, está associado com a pragmática, relaciona-se com algo existente que temos experiência, sendo uma abstração interior, pessoal que requer vivencia do objeto do conhecimento. o significado da informação não pode ser processada, pois depende de quem a recebe, não podendo ser o conhecimento inserido em um computador.
Competência é a capacidade de executar uma tarefa, esta associada com atividade física, onde a pessoa competente demonstra a capacidade de executar uma determinada tarefa, não sendo apenas atividades mentais, interiores. Se associada a criatividade pode ser vinculada a liberdade, improvisando diferentes atividades no mesmo ambiente. Competência não pode ser descrita planamente, exige conhecimento e habilidade pessoal, não podendo ser introduzida em um computador.
As avaliações de competência podem ser usadas apenas como indicações superficiais devido aos seres humanos não serem entidades objetivas, devendo ser tratados com alguma subjetividade para não serem reduzidos à maquinas.
Um dado é puramente objetivo - não depende do seu usuário. A informação é objetiva-subjetiva no sentido que é descrita de uma forma objetiva (textos, figuras, etc.), mas seu significado é subjetivo, dependente do usuário. O conhecimento é puramente subjetivo – cada um tem a experiência de algo de uma forma diferente. A competência é subjetiva-objetiva, no sentido de ser uma característica puramente pessoal, mas cujos resultados podem ser verificados por qualquer um.
Há ainda as matrizes de competências, que definem diferentes graus de competência para cada habilidade, indicando em suas linhas a área de conhecimento e em suas colunas as várias habilidades aplicáveis àquela área; e ainda as matizes de cargo e de núcleo onde se uma certa competência é requerida, mas não existem profissionais que a possuam, outros com apenas conhecimento ou informação poderiam eventualmente ser aceitos. As matrizes de competência para cargos podem ser estendidas, de forma a representar em uma célula não apenas o grau requerido de competência, mas também um grau de importância de uma competência em certa habilidade ou área.
Pode-se considerar a aplicação de uma matriz de competência a um projeto, indicando quais as competências que a equipe deve ter para executá-lo. Se não existirem profissionais com as competências requeridas, alguém tenha sido capaz, em um projeto anterior de transformar suas informações ou conhecimentos em competência, é um forte candidato. Matrizes de competência são usadas para se contar as competências dos profissionais, analisando os profissionais que necessitam de treinamento e os que necessitam de participação em equipes p adquirir competência.
Uma empresa pode ser organizada com "centros de competência" (CCs). Isto significa que profissionais não são agrupados em departamentos ou divisões, mas em grupos de áreas de conhecimento afins; sendo necessárias caracterizações claras de informação, conhecimento e competência detidas pelos profissionais e seu levantamento para o estabelecimento e o funcionamento de um CC, otimizando a alocação dos recursos humanos, diminuindo o tempo ocioso e escolhendo as pessoas certas, com a necessária competência, para cada projeto ou função.
As matrizes representam as competências em forma de matrizes bidimensionais, agrupando as áreas de conhecimento em distintas matrizes de acordo com o conjunto de habilidades que se aplicam às distintas áreas. Representam, em síntese, uma sistematização dos currículos dos profissionais, em termos de competências, conhecimentos e informações por eles detidos, mas após a indicação, deve-se proceder a um exame dos currículos, a entrevistas, etc., a fim de complementar os dados com uma fase de análise subjetiva, necessária sempre que se lida com questões humanas.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A busca e o uso da informação nas organizações

LIRA, W. S.; CANDIDO, G. A.; ARAUJO, G. M. A busca e o uso da informação nas organizações. Perspectiva em Ciência da Informação, v. 13, n. 1, p.166-183, jan/abr 2008. Disponível em: http://www.eci.ufmg.br/pcionline/index.php/pci/article/viewFile/169/386. Acesso em: 06/julho/2009.

Palavras-chave: uso. Informação. Organização.

Este estudo tem como objetivo mostrar a importância do uso eficiente da informação e do conhecimento nas organizações. Analisa as diferentes abordagens da busca e uso da informação, apresentando por referencial os princípios associados à gestão da informação e do conhecimento.
Como conclusão, apresenta que o diferencial é detectar e gerenciar a informação eficaz, através do processo de busca, seleção, análise, disseminação e transformação dessa informação em conhecimento, com o objetivo de obter um melhor posicionamento no espaço competitivo no qual atua.
Alvarenga Neto (2006, p. 202) reforça esta ideia apresentando o seguinte pensamento: a informação e conhecimento são os principais motivadores de competitividade das organizações, passando a integrar como ativos suas agendas estratégicas, cuja importância e a necessidade adotam a gestão da informação como soluções a problemas pertinentes a coleta, tratamento, organização, recuperação e disseminação de informações. Entretanto a gestão da informação é o ponto de partida para iniciativas de gestão do conhecimento. O compartilhamento, a cultura e o comportamento do conhecimento nas organizações, apresentam como motivadores a necessidade de inovação contínua e o enfrentamento da ameaça externa de concorrentes nacionais e internacionais (ALVARENGA NETO, 2006, p. 202).

Sistema de informação estratégico para pequenas e médias empresas

AZAMBUJA, R. A.; DALFOVO O.; RODRIGUES, L. C. Sistema de informação estratégico para pequenas e médias empresas. Revista de Administração e Inovação, Vol. 2, No 2. 2005. Disponível em: http://www.revista-rai.inf.br/ojs-2.1.1/index.php/rai/article/view/43/38. Acesso em 24 ago 2009.

Resumo:
Empresas de micro e médio porte são mais flexíveis e supostamente devem possuir estratégias de mercado mais consolidadas. Contudo, esse não parece ser o caso das micro e pequenas confecções da Região Metropolitana do Médio Vale do Itajaí. Tais empresas têm mostrado baixa capacidade de competir e falta de um posicionamento que de fato responda às nuanças do negócio de confecções. Essa constatação sustentou a pesquisa, objeto deste artigo, visando a propor um sistema de informação para gestão estratégica, direcionado às micro e pequenas empresas de confecções da Região Metropolitana do Médio Vale do Itajaí, com base nas características de uso e necessidade de informações levantadas na realidade do setor. Os resultados da realidade informacional do setor indicam que a maioria absoluta dos respondentes conhece Sistemas de Informação - SI, mas mostraram desconhecer as funções de um SI estratégico. Direcionam seus esforços de informação para melhoria do produto e não para o mercado. Informações sobre o entorno competitivo são obtidas de seus fornecedores, não diretamente do mercado ou inteligência da concorrência. A maioria das 43 empresas pesquisadas respondeu ter consciência dos benefícios dos sistemas de informação usados como recurso estratégico, porém, não os utilizam em seu cotidiano. As empresas pesquisadas apresentam, porém, um forte monitoramento de novos entrantes. Nesse contexto, propõe-se um SI Estratégico que contemple: a) o comportamento do cliente; b) o comportamento do mercado; e c) a inteligência em marketing. O sistema proposto integra informações internas e externas por meio do um Módulo Estratégico de Avaliação do Ambiente.

Palavras-chave: Competitividade. Decisões estratégicas. Empresas de confecções. Sistema de Informação estratégico.