segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Artigo: A influência do mercado de capitais sobre a Governança de TI

SANDONATO,Franco dos Santos; SPRITZER,Ilda;FERREIRA,Flavio José de Almeida. A influência do mercado de capitais sobre a Governança de TI.. XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 06 a 08 de novembro de 2006.
O objetivo deste artigo é analisar a relação entre o movimento de implantação de modelos de governança corporativa, tendo origem nas mudanças geradas nos mercados de capitais e seus impactos na gestão dos recursos de Tecnologia da Informação (TI).

Resenha: O artigo versa sobre a necessidade de implantação de modelos de governança corporativa nas instituições de mercado de capitais, impactado pela gestão de recursos de Tecnologia da Informação (TI). Aborda o mercado de capitais no ambiente nacional, focando a BOVESPA com o Novo Mercado pela Bolsa de Valores de São Paulo. Este novo modelo implica em maior transparência e melhoria no nível de controle de processos de gestão.
A governança corporativa prevê mudanças estruturais interna das organizações, que se vale de mecanismo de melhoria da qualidade para garantir os seus investidores, além dos dispositivos legais do País para o setor.
Diminuindo risco, principalmente para o pequeno investidor, o modelo de governança corporativa contribui para o equilíbrio entre os interesses e as necessidades da organização.
O novo ambiente de negócio no mercado de ações tem relação direta com a TI que representa importante papel, fundamentalmente na estrutura de sistemas e segurança de informações. Os autores abordam a adoção dos ERPs (Planejamentos das Necessidades de Materiais) como precursor desta nova visão para gerenciamento de informações e recursos materiais. Daí outras aplicações foram possíveis com a evolução da TI, envolvendo pessoas, processos, ativos, clientes e muito mais.
Contudo a pressão pela exigência a partir de 2002 pela lei americana para as bolsas de NY e Nasdaq aponta como um “tsunami” financeiro que cobrirá o mercado como tendência de novos comportamentos gerenciais.
As exigências naturais do mercado tendem a adoção de medidas de controle e a Governança está intimamente ligada aos sistemas de informação. Com isto, haverá ganho sobre o viés da confiabilidade, com possibilidades de redução de riscos nos investimentos.
A governança corporativa preocupa-se essencialmente em criar um conjunto eficiente de mecanismos, tanto de incentivos quanto de monitoramento, utilizando sistemas de informações integrados, para tentar assegurar que o comportamento dos executivos esteja sempre alinhado aos interesses dos acionistas.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Fatores de Sucesso e Insucesso na Implementação de Sistemas de Informação Gerencial: Estudo do Caso do Segmento de Exploração e Produção de Petróleo d

Link: http://www.scielo.br/pdf/rac/v10n2/a02.pdf
FERREIRA, A.C.S., BUFONI, A. L., Fatores de Sucesso e Insucesso na Implementação de Sistemas de Informação Gerencial: Estudo do Caso do Segmento de Exploração e Produção de Petróleo da Petrobrás S/A . RAC, v. 10, n. 2, abr/jun 200: 09-31.
Recentes estudos indicam existir um paradoxo em sistemas de informação: ainda que teoricamente perfeitos, muitos se tornam fracassos durante a implementação. Este estudo tem por objetivo o melhor entendimento das causas do sucesso e insucesso dos sistemas de informação gerenciais. Da revisão de literatura são reconhecidos quatro constructos que parecem influenciar no sucesso de sistemas de informação (1) complexidade, (2) participação do usuário, (3) apoio da direção, (4) equipe de desenvolvimento. Testa-se então a existência destes fenômenos por meio do estudo de caso da implementação de um sistema de informações gerenciais no segmento de exploração e petróleo da Petrobrás Petróleo Brasileiro S.A. Os resultados indicam que as variáveis apresentaram significativa capacidade de explicação do insucesso do sistema, sendo mais verificáveis o apoio da direção e a complexidade e que avaliações mais formais devem preceder a fase de investimentos em projetos de adoção de novos sistemas.

Resenha - Are you talking to me? Why BIM alone is not the answer

Are you talking to me? Why BIM alone is not the answer
HOLZER, Dominik
O autor considera as empresas produtoras de software responsáveis pela divulgação dos sistemas BIM, pela pressão aos profissionais da área de engenharia e arquitetura. (Ao contrário da corrente geral de que esse sistema seria considerado ideal,e só passou a ser utilizado atualmente devido à uma melhor capacidade de processamento dos computadores- Ver IBRAHIM, Magdy – CAD smart objects Potentials and Limitations).
Este acredita que o principal uso e vantagem dos sistemas BIM seria não na fase de projeto, mas sim nas fases posteriores, como checagem de erros, coordenação do canteiro de obras, manutenção e etc. O projetista pouco o nada teria a ganhar com a utilização desses sistemas, pois teriam mais trabalho, e como os maiores beneficiados seriam terceiros, este deveriam ser pagos por este trabalho extra que facilitaria o trabalho de terceiros.
O Autor sugere que o modelo de informações não é adequado à fase de criação e projeto conceitual, e que os sistemas BIM deveriam apenas ser usados depois que a geometria básica de um projeto foi definida e não sofrerá mais alterações, devendo ser utilizado nas fases finais da construção.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Artigo: A Importância do Sistema de Informação para a Gestão das Empresas de Projeto

SOUZA, Flávia; MELHADO, Silvio. A Importância do Sistema de Informação para a Gestão das Empresas de Projeto. VII workshop brasileiro de gestão do processo de projetos na construção de edifícios. Curitiba, PR. 2007. Available at: http://www.cesec.ufpr.br/workshop2007/Artigo-17.pdf

Artigo: Dados, Informação, Conhecimento e Competência

Valdemar W.Setzer. Dados, Informação, Conhecimento and Competência. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação - n. zero dez/99. Available at: http://www.dgz.org.br/dez99/F_I_art.htm.

Resenha de artigo
Por Helena F. G


O artigo define "dado" e caracteriza "informação", "conhecimento" e "competência", sendo que a conceituação de "competência" depende de dois fatores, levando a uma representação matricial, a "matriz de competências".
Dado é a seqüência de símbolos quantificados ou quantificáveis, como um texto mesmo que ininteligível (letras são símbolos quantificáveis), imagens, sons, animação. É uma entidade matemática puramente sintática podendo ser totalmente descrito através de representações formais. Podem ser ligados entre si e armazenados e processados por um computador.
Informação é uma abstração informal, não pode ser formalizada por teoria lógica ou matemática, representa algo significativo, como uma frase que significa algo para alguém. Não processamos informações, para isso a reduzimos a dados, sendo que armazenamos nas maquinas a representação da informação em forma de dados, pois dado é puramente sintático e informação contem semântica, significado impossível de introduzir em um computador, contrariando as equivocadas expressões "linguagem de programação", "memória", "inteligência artificial", já que sem semântica, computadores não pensam. Como exemplo desta diferença podemos usar uma tabela que se estiver em um idioma conhecido transmitira informações, se desconhecido serão meramente dados.
Conhecimento é algo subjetivo, está associado com a pragmática, relaciona-se com algo existente que temos experiência, sendo uma abstração interior, pessoal que requer vivencia do objeto do conhecimento. o significado da informação não pode ser processada, pois depende de quem a recebe, não podendo ser o conhecimento inserido em um computador.
Competência é a capacidade de executar uma tarefa, esta associada com atividade física, onde a pessoa competente demonstra a capacidade de executar uma determinada tarefa, não sendo apenas atividades mentais, interiores. Se associada a criatividade pode ser vinculada a liberdade, improvisando diferentes atividades no mesmo ambiente. Competência não pode ser descrita planamente, exige conhecimento e habilidade pessoal, não podendo ser introduzida em um computador.
As avaliações de competência podem ser usadas apenas como indicações superficiais devido aos seres humanos não serem entidades objetivas, devendo ser tratados com alguma subjetividade para não serem reduzidos à maquinas.
Um dado é puramente objetivo - não depende do seu usuário. A informação é objetiva-subjetiva no sentido que é descrita de uma forma objetiva (textos, figuras, etc.), mas seu significado é subjetivo, dependente do usuário. O conhecimento é puramente subjetivo – cada um tem a experiência de algo de uma forma diferente. A competência é subjetiva-objetiva, no sentido de ser uma característica puramente pessoal, mas cujos resultados podem ser verificados por qualquer um.
Há ainda as matrizes de competências, que definem diferentes graus de competência para cada habilidade, indicando em suas linhas a área de conhecimento e em suas colunas as várias habilidades aplicáveis àquela área; e ainda as matizes de cargo e de núcleo onde se uma certa competência é requerida, mas não existem profissionais que a possuam, outros com apenas conhecimento ou informação poderiam eventualmente ser aceitos. As matrizes de competência para cargos podem ser estendidas, de forma a representar em uma célula não apenas o grau requerido de competência, mas também um grau de importância de uma competência em certa habilidade ou área.
Pode-se considerar a aplicação de uma matriz de competência a um projeto, indicando quais as competências que a equipe deve ter para executá-lo. Se não existirem profissionais com as competências requeridas, alguém tenha sido capaz, em um projeto anterior de transformar suas informações ou conhecimentos em competência, é um forte candidato. Matrizes de competência são usadas para se contar as competências dos profissionais, analisando os profissionais que necessitam de treinamento e os que necessitam de participação em equipes p adquirir competência.
Uma empresa pode ser organizada com "centros de competência" (CCs). Isto significa que profissionais não são agrupados em departamentos ou divisões, mas em grupos de áreas de conhecimento afins; sendo necessárias caracterizações claras de informação, conhecimento e competência detidas pelos profissionais e seu levantamento para o estabelecimento e o funcionamento de um CC, otimizando a alocação dos recursos humanos, diminuindo o tempo ocioso e escolhendo as pessoas certas, com a necessária competência, para cada projeto ou função.
As matrizes representam as competências em forma de matrizes bidimensionais, agrupando as áreas de conhecimento em distintas matrizes de acordo com o conjunto de habilidades que se aplicam às distintas áreas. Representam, em síntese, uma sistematização dos currículos dos profissionais, em termos de competências, conhecimentos e informações por eles detidos, mas após a indicação, deve-se proceder a um exame dos currículos, a entrevistas, etc., a fim de complementar os dados com uma fase de análise subjetiva, necessária sempre que se lida com questões humanas.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A busca e o uso da informação nas organizações

LIRA, W. S.; CANDIDO, G. A.; ARAUJO, G. M. A busca e o uso da informação nas organizações. Perspectiva em Ciência da Informação, v. 13, n. 1, p.166-183, jan/abr 2008. Disponível em: http://www.eci.ufmg.br/pcionline/index.php/pci/article/viewFile/169/386. Acesso em: 06/julho/2009.

Palavras-chave: uso. Informação. Organização.

Este estudo tem como objetivo mostrar a importância do uso eficiente da informação e do conhecimento nas organizações. Analisa as diferentes abordagens da busca e uso da informação, apresentando por referencial os princípios associados à gestão da informação e do conhecimento.
Como conclusão, apresenta que o diferencial é detectar e gerenciar a informação eficaz, através do processo de busca, seleção, análise, disseminação e transformação dessa informação em conhecimento, com o objetivo de obter um melhor posicionamento no espaço competitivo no qual atua.
Alvarenga Neto (2006, p. 202) reforça esta ideia apresentando o seguinte pensamento: a informação e conhecimento são os principais motivadores de competitividade das organizações, passando a integrar como ativos suas agendas estratégicas, cuja importância e a necessidade adotam a gestão da informação como soluções a problemas pertinentes a coleta, tratamento, organização, recuperação e disseminação de informações. Entretanto a gestão da informação é o ponto de partida para iniciativas de gestão do conhecimento. O compartilhamento, a cultura e o comportamento do conhecimento nas organizações, apresentam como motivadores a necessidade de inovação contínua e o enfrentamento da ameaça externa de concorrentes nacionais e internacionais (ALVARENGA NETO, 2006, p. 202).

Sistema de informação estratégico para pequenas e médias empresas

AZAMBUJA, R. A.; DALFOVO O.; RODRIGUES, L. C. Sistema de informação estratégico para pequenas e médias empresas. Revista de Administração e Inovação, Vol. 2, No 2. 2005. Disponível em: http://www.revista-rai.inf.br/ojs-2.1.1/index.php/rai/article/view/43/38. Acesso em 24 ago 2009.

Resumo:
Empresas de micro e médio porte são mais flexíveis e supostamente devem possuir estratégias de mercado mais consolidadas. Contudo, esse não parece ser o caso das micro e pequenas confecções da Região Metropolitana do Médio Vale do Itajaí. Tais empresas têm mostrado baixa capacidade de competir e falta de um posicionamento que de fato responda às nuanças do negócio de confecções. Essa constatação sustentou a pesquisa, objeto deste artigo, visando a propor um sistema de informação para gestão estratégica, direcionado às micro e pequenas empresas de confecções da Região Metropolitana do Médio Vale do Itajaí, com base nas características de uso e necessidade de informações levantadas na realidade do setor. Os resultados da realidade informacional do setor indicam que a maioria absoluta dos respondentes conhece Sistemas de Informação - SI, mas mostraram desconhecer as funções de um SI estratégico. Direcionam seus esforços de informação para melhoria do produto e não para o mercado. Informações sobre o entorno competitivo são obtidas de seus fornecedores, não diretamente do mercado ou inteligência da concorrência. A maioria das 43 empresas pesquisadas respondeu ter consciência dos benefícios dos sistemas de informação usados como recurso estratégico, porém, não os utilizam em seu cotidiano. As empresas pesquisadas apresentam, porém, um forte monitoramento de novos entrantes. Nesse contexto, propõe-se um SI Estratégico que contemple: a) o comportamento do cliente; b) o comportamento do mercado; e c) a inteligência em marketing. O sistema proposto integra informações internas e externas por meio do um Módulo Estratégico de Avaliação do Ambiente.

Palavras-chave: Competitividade. Decisões estratégicas. Empresas de confecções. Sistema de Informação estratégico.

A importância do sistema de informação gerencial para tomada de decisões


Resumo:
O presente artigo avalia a importância do Sistema de Informação Gerencial (SIG) na gestão empresarial para tomada de decisões. Em função do processo de mudanças aceleradas, principalmente no que diz respeito aos avanços da tecnologia atrelada a era da informação, o bom sistema de informação será fator preponderante na tomada de decisão. Um desenvolvimento gerencial eficaz e eficiente pressupõe, em qualquer organização, a existência de infra-estrutura informacional para tomada de decisão, de forma ágil e segura. O sistema de informação gerencial fortalece o plano de atuação das empresas, a geração de informações rápidas, precisas e principalmente úteis, garante uma estruturação de gestão diferenciada. Além disso, melhora o processo de tomada de decisões pelos gestores.

Palavras – chaves: Tecnologia de Informação. Tomada de Decisões . Sistema de Informação. Gestão Empresarial.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

A perda da “posse da informação” na implantação de sistemas integrados de gestão: um estudo de caso

O artigo apresenta a questão de conflito de poder causado pela descentralização da informação, no caso da implantação se um sistema integrado de gestão. Isto dado a sensação de distanciamento que os funcionários envolvidos passam a ter com a introdução de novas tecnologias em suas tarefas.
Os autores abordam como metodologia, as possíveis conseqüências, e desagrados, caso não haja acompanhamento na implantação de novos sistemas.
O foco do artigo baseia-se em estudo de caso de um Banco de Desenvolvimento brasileiro, após a utilização de sistemas de gestão. Discorrem sucinta e cronologicamente a evolução da informatização das organizações e o comportamento dos processos e sistemas de informações, descrevendo alguns conceitos e modelos.
Principalmente avaliam a dificuldade em generalizar o comportamento neste processo de mudanças, atribuindo à cultura organizacional estas diferenças. Em um confronto entre centralizar e descentralizar informações, o texto fortalece que há maior confiabilidade na informação quando esta se encontra em bancos de dados organizados para tomada de decisões. Atribuem também à centralização a agilidade da rapidez no acesso. Porém, no que diz respeito ao sigilo, a segurança da informação é fator de preocupação verificado no caso estudado.
O Sistema Integrado de Gestão de Atividades (SIGA) ao ser implantado causou além da resistência à mudança, retenção de informações, diminuição da interação entre o nível hierárquico intermediário e seus superiores entre outros problemas. Isto dado a falta de acompanhamento na fase de implantação, além da falta de estudo prévia sobre o ambiente organizacional do Banco.
Apesar de o cenário estudado apresentar fortes índicos de fracassos, os sistemas integrados têm dado às organizações a possibilidade da visão holística e gerenciamento dos recursos informacionais. Desta forma pode-se analisar com mais funcionalidade a estrutura da empresa relacionando os investimentos financeiros e do seu capital intelectual.
Sistemas integrados ou Enterprise Resource Planning (ERP), segundo Laudon e Laudon (2007, p. 52-53), resolvem os problemas de integração com a coleta de dados de vários processos de negócios, nas mais diversas áreas, e os armazena num repositório central único acelerando a comunicação, dando flexibilidade às respostas e eliminando sistemas redundantes.
Mesmo a preocupação quanto à segurança, esta ferramenta torna ágil os negócios com a organização dos seus processos internos, fundamental para empresas de grande porte.
Os modelos ultrapassados de gerenciar não cabem mais numa sociedade em que o conhecimento é dinâmico e se transforma em alta velocidade. Os exemplos de grandes empresas confirmam a elevação do grau de eficiência operacional que um sistema integrado pode proporcionar com inúmeras aplicabilidades de controle e decisões. Daí a falsa sensação de perda passa a dar lugar para a posse de um volume maior de informações que se relacionam e interagem suportados por sofwares apropriados.

A perda da posse da informação na implantação de sistemas integrados de gestão: um estudo de caso

Seldin, R.; Caulliraux, H. M.; Cardoso, V.C. A perda da “posse da informação” na implantação de sistemas integrados de gestão: um estudo de caso. XXIV ENEGEP. Anais... Florianópolis, SC, Brasil, 2004

Artigo: Dados, Informação, Conhecimento and Competência

Valdemar W.Setzer. Dados, Informação, Conhecimento and Competência. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação - n. zero dez/99. Available at: http://www.dgz.org.br/dez99/F_I_art.htm.

Artigo: Protótipo para Coleta e Transmissão de Dados na Construção Civil Utilizando Dispositivos Móveis

José Carlos Toniazzo; Tatiana Annoni Pazeto; Claudio Alcides Jacoski. Protótipo para Coleta e Transmissão de Dados na Construção Civil Utilizando Dispositivos Móveis. Brasil - Florianópolis, SC. 2006. ENTAC 2006. XII Encontro Nacional de Tecnologia no Ambiente Construído. 2006. Florianópolis, SC.

Resenha de artigo
Por Helena F. G


Vem aumentando o uso de softwares e tecnologias para serem usadas em dispositivos móveis de pequeno porte (celulares, palm tops, pagers), mas há dificuldade de desenvolvimento como os baixos capacidade de memória e poder de processamento, apesar de que a construção civil vem adotando novas formas de comunicação, e incorporando o uso de dispositivos móveis para a comunicação entre a obra e o escritório.
A busca por novas tecnologias de comunicação entre os dispositivos móveis vem crescendo para a comunicação sem a necessidade de uma conexão física (como Bluetooth, Telefonia Celular 3G e 4G, Wireless). E para tornar possível o uso de ferramentas nesses dispositivos é necessário um sistema operacional, assim como em um computador pessoal (considerando as restrições de memória e processamento), sendo os mais populares os sistemas Symbian, J2ME e BREW, sendo que a tecnologia Java 2 Micro Edition (J2ME) é relativamente recente e permite o desenvolvimento de aplicativos de maneira rápida e fácil, sendo a tecnologia usada para o desenvolvimento do protótipo para coleta e transmissão de dados na construção civil em sistemas de dispositivos móveis, com o objetivo de transferência automática de informações em um ambiente web. Os dados são coletados por um profissional na obra que os envia via telefone móvel para um computador, permitindo ao gestor da obra acompanhar o andamento da edificação, recebendo os dados instantaneamente. O protótipo apresenta um menu com as opções disponíveis, as quais são: cadastro, alteração, exclusão e envio de dados de obra. E a opção “sobre”, que mostra informações sobre o trabalho desenvolvido. Pode-se cadastrar uma nova obra, alterar as informações e enviá-las para o servidor para armazenamento da evolução da obra transmitidas por HTTP.
O estudo observou-se que existem inúmeras possibilidades para desenvolver aplicativos para solucionar problemas de armazenamento de dados aliado a mobilidade.

Artigo: Are you talking to me? Why BIM alone is not the answer

Are you talking to me? Why BIM alone is not the answer
HOLZER, Dominik

http://epress.lib.uts.edu.au/dspace/bitstream/2100/476/1/Holzer_Are%20you%20talking.pdf

Resenha: CAD Smart Objects - Potentials and limitations

CAD Smart Objects - Potentials and limitations
IBRAHIM, Magdy; KRAWCZYK Robert; SCHIPPOREIT, George

BIM: O novo conceito de CAD
· A Idéia de um CAD baseado em BIM não é nova, e sempre tem sido visto como o modo ideal de representar uma edificação digitalmente, porém só começou a ser utilizado mais recentemente devido à capacidade dos computadores ter aumentado recentemente.
· Programação orientada a objetos: Aplicativos escritos em C++
· Esta nova geração de softwares trabalha com modelagem de informações de construção ao invés de modelagem gráfica.
· Estes aplicativos começam capturando e gerenciando informações sobre o edifício, e depois apresentam estas informações na maneira convencional, em tabelas, perspectivas e etc. e podem ser reutilizadas em qualquer fase do projeto (Autodesk 2002).

Entities VS. Objects
· Um objeto do ponto de vista da ciência da computação é um processo independente que contém instruções e informação para realizar uma determinada tarefa, e o código de programação necessário para lidar com as oinstruções que venha a receber. (Morris 1999)
· CADs 2D são orientados por objetos, porém estes objetos são entidades geométricos (objetos gráficos).
· Estes objetos 2D são unicamente simbólicos, não tendo conhecimento do que são ou de como compor-se ou interagir com outras partes do modelo, cabendo ao arquiteto interpretá-los.
· Com os sistemas BIM é possível descrever a geometria e também materiais, especificações, procedimentos de montagem, preço, vendedor ou qualquer outra informação associada com o objeto.
· É fácil gerar uma lista de materiais, e esta se atualiza automáticamnte de acordo com as mudanças que você faz no projeto.


Como isto irá alterar a profissão?

A relação de mestre aprendiz
O jovem arquiteto não vai precisar de tanto apoio técnico de seus superiores como era necessário antes, visto que o próprio computador dá ao projetista um feedback.

Customização
Anteriormente as empresas customizavam seus sistemas CAD 2D para melhor se adaptar ás suas especificações e necessidades. Porém com os sistemas BIM mais complexos isto se torna mais difícil.

Evolução dos objetos
Os objetos precisam ter propriedades em branco que possam ser adicionadas enquanto o projeto está sendo desenvolvido.
Isto não deve ser limitado a uma série de parâmetros pré-definidos, mas deve ser possível de se adicionar mais parâmetros se for necessários.

Inovação e criatividade
Os softwares atuais não permitem aos projetistas criar seus próprios e tipos de objetos que sejam diferentes do convencional, ou seja não existem ferramentas versáteis que dêem ao arquiteto a esta liberdade e funcionalidade enquanto se utiliza o conceito de objetos.

Dependência da indústria do software
Como as empresas não podem criar novos tipos de objetos facilmente, os usuários precisam esperar a nova versão do software vir ao mercado. Com a evolução dos mesmo, as necessidades vão sendo supridas com o tempo, porém sempre haverá uma necessidade especial que não foi prevista.

Educação e formação do arquiteto
O estudante de arquitetura precisa ser educado de forma diferente para lidar com a nova ferramenta. Este também precisa ter um bom entendimento da teoria da programação.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Artigo: AMBIENTE COLABORATIVO PARA O DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS VIA INTERNET

Título: AMBIENTE COLABORATIVO PARA O DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS VIA INTERNET
Link: www.montesclaros.arquivar.com.br/...colaborativo_para_o_desenvolvimento_de_negocios_via_internet.../file
Palavras-chave: Comunicação, Tecnologia da Informação, Internet, Negócios
RESUMO: O desenvolvimento da Tecnologia de Informação e Comunicações (TIC) permite ligar estratégias de negócios, gerenciamento de empreendimentos, engenharia de produtos e arquitetura de sistemas num ambiente colaborativo de alta eficiência que desenvolve sinergia entre as equipes, proporcionado principalmente pela internet. Este artigo apresenta os principais conceitos relacionados à utilização, no ambiente de negócios, das ferramentas de TIC que realmente aumentam a eficácia de processos de administração de negócios e gerenciamento de empreendimentos, uma história de sua evolução e tendências para o futuro. Apresenta-se o conceito de groupware relacionado à administração do network interno e externo como um conceito-chave de sucesso dos profissionais e, conseqüentemente, das empresas. Como os profissionais envolvidos na administração de negócios passam 90 por cento do tempo se comunicando, as redes corporativas, acessíveis via internet, deixam de ser redes de computação para ser redes de comunicação, adotando-se a internet como a tecnologia básica, o que nos leva a vê-la, desde já, como "o" sistema operacional do futuro. Com a internet, o micro-computador deixa de ser uma máquina de cálculos e edição de textos/dados para ser uma máquina de comunicação de informações técnicas e gerenciais, compartilhadas de diversas formas pelos participantes do negócio. A comunicação deve ser entendida como universal e ubiquitária pois a tendência é que todos possam cumprir suas tarefas, de qualquer lugar, a partir de um microcomputador ligado na internet. Será abordado o papel das Tecnologias de Informação e comunicações (TIC) na criação e manutenção desse novo ambiente colaborativo para desenvolvimento de negócios. Este artigo apresenta, basicamente, a experiência do autor, acompanhando, como usuário, a implantação dos sistemas de informação da empresa em que trabalha e o desenvolvimento dos conceitos associados às Tecnologias de Informação e Comunicações (TIC).

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Artigo: A informação como recurso gerencial das organizações na sociedade do conhecimento.

BORGES, M. E. N.. A informação como recurso gerencial das organizações na sociedade do conhecimento. Ciência da informação, vol 24, nº 2, 1995.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Artigo: Protótipo para Coleta e Transmissão de Dados na Construção Civil Utilizando Dispositivos Móveis

José Carlos Toniazzo; Tatiana Annoni Pazeto; Claudio Alcides Jacoski. Protótipo para Coleta e Transmissão de Dados na Construção Civil Utilizando Dispositivos Móveis. Brasil – Florianópilos, SC. 2006. ENTAC 2006, XI Encontro Nacional de Tecnologia no Ambiente Construído. 2006, Florianópolis, SC.

Artigo: A contribuição da tecnologia da informação pela aplicação da engenharia simultânea e criação de banco de dados digital em projetos de produção

CORRÊA, Cássia V.. A contribuição da tecnologia da informação pela aplicação da engenharia simultânea e criação de banco de dados digital em projetos de produção civil na construção de edifícios. Brasil - São Paulo, SP. 2005. 1 CD-ROOM. SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL, 2., 2005, São Paulo, SP. Available at: http://www.infohab.org.br/biblioteca_resumo.aspx

Resenha de artigo
Por Helena F. G


Empresas do setor da construção civil vêm racionalizando as atividades de produção, do projeto até o canteiro de obras, visando modernização, aumento da produtividade e melhoria da qualidade dos produtos devido à transformação do cenário da construção civil, introduzindo estratégias de ação usando a tecnologia e inovação, investindo em modernização para aumentar a produtividade, redução de rotatividade da mão de obra e retrabalhos, racionalização de processo e diminuição de patologias e falhas, reduzindo os custos e aumentando os lucros e, para isso, a soluções deverão ser estudadas e adotadas ainda na etapa de projeto. Isso pode ser feito através do uso de engenharia simultânea (realização de muitos processos simultaneamente).
O projeto de produção (projeto que racionaliza, organiza e otimiza as atividades no canteiro de obras melhorando a qualidade do produto final) possibilita a verificação e adequação de procedimentos, o que antecipa o estudo da incorporação da tecnologia construtiva, organizando e controlando todos os sistemas de produção da obra através de um Banco de Dados Digital, reduzindo ou impedindo a improvisação característica da construção civil.
A inovação tecnológica é o fator indutor da competitividade na construção civil, sendo que a inovação tecnológica do produto e do processo está voltada à pesquisa de novas alternativas e soluções, a inovação tecnológica da informação está voltada à softwares de integração e gestão, e a inovação de materiais, processos e sistemas construtivos envolvem processos tecnológicos e racionalizados para a produção usando projetos de produção
O projeto de produção aumenta a qualidade na eficiência projetual reduzindo prazos, interferências, incompatibilidades e facilita a execução através de soluções previamente estudadas, sendo que o produto e seu processo de produção devem ser feitos em paralelo para se obter um sistema integrado e otimizado, permitindo troca e gerenciamento de informações.
A TI aplicada aos projetos de produção possibilita a formação de um banco de dados digital que possibilitará a consulta e orientação na seleção de alternativas a partir da coleta e organização de soluções construtivas e contribuições de todos os segmentos projetuais através da troca de informações entre os diversos escritórios de projetos (arquitetura, instalações, estrutura) que trarão informações ao escritório de projetos de produção e esse se comunicará com a obra e os demais escritórios, corrigindo desvios. O banco de dados é favorecido pelos sistemas CAD que armazenam e recuperam dados rapidamente e permitem a manipulação de detalhes e a construção de uma biblioteca de desenhos padronizados.
Para a eficiência dos projetos de produção é necessário mudar a postura das empresas, ter apoio de procedimentos de execução e controle, coordenação, treinamento de pessoal. O projeto simultâneo é algo em evolução que aos poucos está mostrando os seus resultados positivos e vem sendo adotado cada vez mais.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Artigo: A contribuição da tecnologia da informação pela aplicação da engenharia simultânea e criação de banco de dados digital em projetos de produção

CORRÊA, Cássia V.. A contribuição da tecnologia da informação pela aplicação da engenharia simultânea e criação de banco de dados digital em projetos de produção civil na construção de edifícios . Brasil - São Paulo, SP. 2005. 1 CD-ROOM. SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL, 2., 2005, São Paulo, SP. Available at: http://www.infohab.org.br/biblioteca_resumo.aspx

Artigo: Da Engenharia Simultânea ao Modelo de Informações de Construção (BIM): Contribuição das Ferramentas ao Processo de Projeto e Produção e Vice-V

Da Engenharia Simultânea ao Modelo de Informações de Construção (BIM): Contribuição das Ferramentas ao Processo de Projeto e Produção e Vice-Versa. VII workshop brasileiro de gestão do processo de projetos na construção de edifícios. Sérgio Leal Ferreira. Available at: http://www.cesec.ufpr.br/workshop2007/Artigo-44.pdf.

Resenha de artigo
Por
Helena F. G.

O BIM (Building Informatio Modeling - Modelo de Informações de Construção) faz parte da Engenharia Simultânea (Concurrent Engineering - CE) que tem por fim a diminuição do tempo de produção e, na construção civil, melhor gerenciamento dos empreendimentos, sendo que formular e utilizar um BIM corretamente influencia o modo de trabalhar para chegar em uma realidade vantajosa e não apenas numa forma diferente de trabalhar. Na engenharia simultânea o foco é sugerir mudanças gerenciais que permitam o trabalho em paralelo diminuindo o tempo de produção, incrementando qualidade e custo pela integração das atividades e maximização do paralelismo, necessitando, para isso, a colaboração constante e eficaz dos agentes intervenientes: indivíduos, equipes, empresas, etc. responsáveis por cada parte do trabalho e uma boa coordenação que vão definir a eficiência dos trabalhos.
Faz parte dos projetos o afunilamento de informações levantadas, sendo que o projeto "termina" quando já há informações tais que a execução é possível, mas podem haver mudanças que alteram o projeto e a execução, não deixando separação clara entre estes, sendo que o projeto está em todas os passos da execução (alem de ser tarefa prévia), sendo uma forma de informação organizada e que deve ser compartilhada por todos os intervenientes, e essas informações precisam ser guardadas, o que pode ser feito em uma base/estrutura/modelo de dados, ou seja, BIM - Building Informatio Modeling, que abrange vários assuntos relativos à edificação como produtos, processos, documentos, prevendo adaptação às mudanças e devendo ser aberto (todos usuários podem conhecê-lo e adaptá-lo).
Já existem diversas iniciativas de pesquisa e aplicação do BIM como o projeto STAND-INN que visa promover a inovação, a sustentabilidade e adoção de padrões. Há pesquisa também para ajudar a projetar melhor, com mais economia e menos impacto ambiental, devido à possibilidade dos modelos de informações pelos programas de simulação fazerem mais análises. E também há pesquisa para a elaboração de padrões nacionais.
A meta da Engenharia Simultânea e objetivo dos pesquisadores é desenvolver o melhor possível os modelos, como o IFC que é um modelo aberto, ampliável e adaptável, muito usado hoje em dia em aplicações e desenvolvimentos visando à colaboração e interoperabilidade na construção. Uma discussão sobre o modelo e sua utilização não é meramente técnica, não se trata de simplesmente aceitar e verificar a maneira mais eficiente de utilizar um modelo, mas utilizar de maneira crítica, ver vantagens e estudar como usufruir da melhor maneira. Para que se possa usufruir dos benefícios da Engenharia Simultânea, além da reorganização da empresa segundo os seus princípios, é necessário dar suporte às tarefas de colaboração, é preciso ter ferramentas capazes de manipular o modelo e usufruir das facilidades das ferramentas de trabalho que usem todas as capacidades de comunicação atuais. Toda a forma de trabalhar colaborativamente e as ferramentas relacionadas só renderão efetivamente quando compartilharem um Modelo de Informações bem definido e tiverem um bom suporte das ferramentas modernas de gerenciamento de informações.