quarta-feira, 25 de novembro de 2009

FORTALECENDO EMPREENDIMENTOS EM TI: QUAL A CONTRIBUIÇÃO DAS INCUBADORAS?


XAVIER, W. S.; MARTINS, G. S.; LIMA, A. A. T. de F. de C. Fortalecendo empreendimentos em ti: qual a contribuição das incubadoras? Revista de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação. Vol. 5, No. 3, 2008, p. 433-452. Disponível em: http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=3018664. Acesso em: 12 jun 2009.
Palavras-chave: incubadora de empresas. tecnologia da informação. Empreendedorismo. transferência de tecnologia. relação universidade-empresa.
         
          Amparadas por ambientes apropriados a receber empreendimentos nascentes, empresas originárias de incubadores destacam-se por apresentar capacitação gerencial e organizacional, representado novas alternativas de desenvolvimento e aumentando as chances de sobrevivência. A Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologia Avançada (ANPROTEC) e National Business Incubator Association (NBIA) definem incubadoras como “ambientes especialmente planejados para acolher micro e pequenas empresas nascentes, bem como aquelas que buscam a modernização de suas atividades, de forma a transformar idéias em produtos, processos e/ou serviços.”
          Além do apoio estrutural, as incubadoras auxiliam as empresas de TI na busca de recursos junto a entidades de fomento, oferecendo orientação direta, indireta e/ou com a contribuição de consultores externos. Outro aspecto considerado no apoio comercial é o incentivo à participação de feiras, cafés empresariais etc., divulgação por meio de folders, banners e jornais.
          No Brasil, este panorama é promovido pelas mudanças proposta pela Lei de Inovação que permitiu maior flexibilidade e mobilidade aos cientistas e engenheiros, contribuindo para o aumento do fluxo de experiências e competências geradas neste seguimento (FREITAS e MENDES JR, 2009, p.159).
          Este estudo realizou-se multi-casos, de natureza exploratória e descritiva, aplicados em três incubadoras de base tecnológica especializadas em TI e 21 empresas vinculadas a elas. Os critérios para a definição desta amostra justificam-se quanto a escolha das incubadoras, por representarem o censo no Estado, e quanto as empresas a escolha por acessibilidade.
          Identificam-se empreendimentos com grande valor agregado pelo capital intelectual, decorrentes das parcerias empresa-incubadora-universidade e potencializados pela transformação de ideias inovadoras, nascentes na academia, com transferência de tecnologia e a participação de professores e alunos.
          Este relacionamento entre, incubadoras de TI e universidades, por intermédio de professores e empresas juniores em consultorias, promovem a captação de alunos como empreendedores. Embora o presente artigo aponte um baixo número de projetos em parceria com produtos oriundos de pesquisa, segundo Freitas e Mendes Jr (2009), são crescentes a busca por novos talentos para a pesquisa e inovação, no âmbito da universidade, em especial na formação e treinamento de recursos humanos qualificados para o segmento de pequenas e médias empresas. Essa capacitação tecnológica tem se mostrado essencial para assegurar a competitividade e sustentabilidade.
          Segundo a avaliação dos empresários, a capacitação gerencial é identificada como a formação essencial de novos empresários, contudo existem lacunas a serem a serem supridas tanto pelos empresários quanto pelas incubadoras. Desta forma, confirma-se a necessidade de uma atuação conjunta mais efetiva das incubadoras, Universidades e entidade de fomento, impulsionando o desenvolvimento de produtos inovadores por intermédio de atividades de pesquisa e de um alinhamento entre as expectativas dos empresários incubados e os elementos da capacitação gerencial oferecida aos mesmos.


SISTEMA DE INFORMAÇÃO ESTRATÉGICO PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS


AZAMBUJA, R. A.; DALFOVO O.; RODRIGUES, L. C. Sistema de informação estratégico para pequenas e médias empresas. Revista de Administração e Inovação, Vol. 2, No 2. 2005. Disponível em: http://www.revista-rai.inf.br/ojs-2.1.1/index.php/rai/article/view/43/38. Acesso em 24 ago 2009.


Palavras-chave: Competitividade; Decisões estratégicas; empresas de confecções; Sistema de Informação estratégico.

            Empresas de micro e médio porte são mais flexíveis e supostamente devem possuir estratégias de mercado mais consolidadas. Contudo, esse não parece ser o caso das micro e pequenas confecções da Região Metropolitana do Médio Vale do Itajaí. Tais empresas têm mostrado baixa capacidade de competir e falta de um posicionamento que de fato responda às nuanças do negócio de confecções.
            Essa constatação sustentou a pesquisa, objeto deste artigo, visando a propor um sistema de informação para gestão estratégica, direcionado às micro e pequenas empresas de confecções da Região Metropolitana do Médio Vale do Itajaí, com base nas características de uso e necessidade de informações levantadas na realidade do setor.
            Os resultados da realidade informacional do setor indicam que a maioria absoluta dos respondentes conhece Sistemas de Informação - SI, mas mostraram desconhecer as funções de um SI estratégico. Direcionam seus esforços de informação para melhoria do produto e não para o mercado. Informações sobre o entorno competitivo são obtidas de seus fornecedores, não diretamente do mercado ou inteligência da concorrência.
            A maioria das 43 empresas pesquisadas respondeu ter consciência dos benefícios dos sistemas de informação usados como recurso estratégico, porém, não os utilizam em seu cotidiano. As empresas pesquisadas apresentam, porém, um forte monitoramento de novos entrantes. Nesse contexto, propõe-se um SI Estratégico que contemple:
a) o comportamento do cliente;
b) o comportamento do mercado; e
c) a inteligência em marketing.
            O sistema proposto integra informações internas e externas por meio do um Módulo Estratégico de Avaliação do Ambiente.

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA TOMADA DE DECISÕES



Palavras – chaves: Tecnologia de Informação. Tomada de Decisões. Sistema de Informação.  Gestão Empresarial.



          O artigo avalia a importância do Sistema de Informação Gerencial (SIG) na gestão empresarial para tomada de decisões. Em função do processo de mudanças aceleradas, principalmente no que diz respeito aos avanços da tecnologia atrelada a era da informação, o bom sistema de informação será fator preponderante na tomada de decisão. Um desenvolvimento gerencial eficaz e eficiente pressupõe, em qualquer organização, a existência de infra-estrutura informacional para tomada de decisão, de forma ágil e segura. O sistema de informação gerencial fortalece o plano de atuação das empresas, a geração de informações rápidas, precisas e principalmente úteis, garante uma estruturação de gestão diferenciada. Além disso, melhora o processo de tomada de decisões pelos gestores.
          Quando a empresa tem uma estrutura organizacional sólida, um futuro traçado, e sabe utilizar os recursos oferecidos pela Tecnologia de Informação e sistemas de informação, o sistema de informação gerencial só tem a agregar benefícios à gestão empresarial na tomada de decisões.
          O sistema de informação gerencial possibilita fazer um acompanhamento das rotinas econômico-financeiras, proporcionando um panorama seguro da organização e uma melhor alocação de investimentos, constituindo um grande diferencial para a empresa. Garantindo, também, o gerenciamento das informações para geração de relatórios rápidos e precisos, agilizando o processo de tomada de decisões.

A BUSCA E O USO DA INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

LIRA, W. S.; CANDIDO, G. A.; ARAUJO, G. M. A busca e o uso da informação nas organizações. Perspectiva em Ciência da Informação, v. 13, n. 1, p.166-183, jan/abr 2008. Disponível em: http://www.eci.ufmg.br/pcionline/index.php/pci/article/viewFile/169/386. Acesso em: 06/julho/2009.

Palavras-chave: uso. Informação. Organização.

           Este estudo tem como objetivo mostrar a importância do uso eficiente da informação e do conhecimento nas organizações. Analisa as diferentes abordagens da busca e uso da informação, apresentando por referencial os princípios associados à gestão da informação e do conhecimento.
            Como conclusão, apresenta que o diferencial é detectar e gerenciar a informação eficaz, através do processo de busca, seleção, análise, disseminação e transformação dessa informação em conhecimento, com o objetivo de obter um melhor posicionamento no espaço competitivo no qual atua.
            Alvarenga Neto (2006, p. 202) reforça esta ideia apresentando o seguinte pensamento: a informação e conhecimento são os principais motivadores de competitividade das organizações, passando a integrar como ativos suas agendas estratégicas, cuja importância e a necessidade adotam a gestão da informação como soluções a problemas pertinentes a coleta, tratamento, organização, recuperação e disseminação de informações. Entretanto a gestão da informação é o ponto de partida para iniciativas de gestão do conhecimento. O compartilhamento, a cultura e o comportamento do conhecimento nas organizações, apresentam como motivadores a necessidade de inovação contínua e o enfrentamento da ameaça externa de concorrentes nacionais e internacionais (ALVARENGA NETO, 2006, p. 202).

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

FUTURE INTEGRATED DESIGN ENVIRONMENTS

Disponível em: http://www.itcon.org/2009/29
FUTURE INTEGRATED DESIGN ENVIRONMENTS
Kazi A S, Aouad G, Baldwin A
Futura integração de ambiente de projetos

Estamos diante de uma provável mudança na construção de projetos futuros, apoiada nas TIC – tecnologias da informação e comunicação. As principais forças motrizes são a digitalização e manipulação de informações que conduzem a uma suprema mudança de paradigma quando ao armazenamento de informações, de acesso à mídia e novas ferramentas de TIC.
O antigo edifício com todos os dados essenciais do projeto de construção é em muitos casos substituída por equipes com distribuição e esperemos que com co-competências operacionais. Nós vamos construir e utilizar modelos de produtos de construção e processos de forma mais eficaz através de interfaces multimídia e acesso realista de modelos digitais durante, por exemplo, simulações e análises de utilização de edifícios.
Os próprios edifícios serão mais adaptáveis a diferentes usos e usuários através de sistemas integrados de TIC. Construções de sistemas funcionais podem ser melhoradas através de TIC incorporados a sistemas para ajudar a tornar o edifício mais inteligente e sensível às necessidades do usuário final (Christiansson, 2007).
A perspectiva do usuário será muito mais em foco com maior participação em suas necessidades e requisitos das formulações na construção de funcionalidade e forma, bem como no projeto de interfaces homem-computador e de usuários.
O processo de concepção é então, em parte, realizado em espaços virtuais, com acesso para o modelo do produto na construção em diferentes níveis de detalhamento (volume, espaço, elemento de construção, etc.), com possibilidades de ser navegado em coordenadas geométricas e tempo (4D).
Um edifício pode ser considerado como um sistema com subsistemas. Estamos no meio de um processo de grande mudança relativamente ao desenvolvimento da gestão integrada Building Design Ambientes. Atividades do projeto e colaboração de competências de design são cada vez mais realizadas em um contexto global em espaços mais ou menos virtual usando interfaces multimídia, e edifício virtual e digital de processos. Estamos, de fato, a realizar um projeto inovador e criativo de ferramentas de design futuro e edifícios, requerendo efeito significativo envolvimento do usuário e da engenharia de usabilidade. Ontologias e dicionários têm de ser desenvolvido especialmente para as empresas e metas-nível para garantir a interoperabilidade de sistemas eficazes, e manipulação de informações. Functional Building Systems tem que ser categorizados e que o cliente necessita capturar e formulação de requisitos e modelagem estar mais avançada. Há uma grande necessidade de um maior esforço na educação para garantir as competências necessárias para liderar e realizando no futuro atividades de investigação, desenvolvimento e inovação.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Gestão do conhecimento e sistemas de informação: uma análise sob a ótica da teoria de criação do conhecimento.

CRUZ, C.A; NAGANO, M.S. Gestão do conhecimento e sistemas de informação: uma análise sob a ótica da teoria de criação do conhecimento. Perspectivas em Ciência da Informação, v.13, n.2, p.88-106, maio/ago, 2008.
Resenha

O texto apresenta o fato das empresas estarem se deparando com o desafio de competir num mundo em que conhecimento, e não apenas os recursos naturais e a mão-de-obra abundante e barata constituem vantagem competitiva. A única fonte de vantagem competitiva duradoura é o conhecimento.
Para que uma gestão efetiva seja alcançada, elementos de apoio à gestão do conhecimento são imprescindíveis. É nesse âmbito que os autores abordam os sistemas de informação, por serem provedores de suporte técnico e funcionalidade que oferecem ao processo de gestão do conhecimento, no que concerne principalmente as funções de armazenamento e disseminação do conhecimento.
Com o intuito de perceber como os sistemas de informação viabilizam a gestão do conhecimento, foi realizada uma pesquisa de campo, junto às empresas instaladas em dois parques tecnológicos pertencentes ao Estado de São Paulo: o Parque Científico e Tecnológico de Campinas – Ciatec (Cia. de Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas), localizado na cidade de Campinas; e o Parque Tecnológico de São Carlos – ParqTec, localizado na cidade de São Carlos.
O trabalho partiu da hipótese de que uma infra-estrutura adequada em sistemas de informação, com sistemas integrados, promove uma melhora na gestão do conhecimento, permitindo interações entre os membros organizacionais e acesso a inúmeras bases de dados, configurando-se na disseminação e armazenamento de informações e conhecimento. Almejou-se, com esta hipótese, identificar se sistemas de informação apropriados implicam necessariamente o aumento da criação, compartilhamento, armazenamento e incorporação do conhecimento organizacional.
Como referencial teórico os autores abordaram sobre a gestão do conhecimento, diferenciaram o conhecimento tácito do explicito, discorrendo que as organizações devem ser capazes de captar, armazenas e transmitir o novo conhecimento organizacional criado a partir da transformação do conhecimento tácito em explícito.
Este processo de criação do conhecimento organizacional denominado de SECI – Socialização, Externalização, Combinação e Internalização. Os recursos da tecnologia de informação podem otimizar fases do processo SECI, seja por facilitar que as pessoas sejam encontradas, podendo ocorrer então a socialização e a externalização; por auxiliar no registro do conhecimento, na combinação; ou por agilizar o acesso ao conhecimento, na internalização.
A análise dos resultados se deu a partir de uma análise descritiva, análise de correspondência e um teste binomial. Após essas análises ficou claro que a gestão do conhecimento está, em geral, desestruturada nas empresas da ParqTec, por priorizarem apenas alguns fatores do SECI, como socialização e combinação, em detrimento de mecanismos que incentivem o compartilhamento do conhecimento por meio de interações coletivas e face-a-face, e que viabilizem a incorporação efetiva do conhecimento adquirido nas rotinas organizacionais. Contudo, os sistemas de informação devem fornecer subsídios que viabilizem uma gestão efetiva de conhecimento, e estes mecanismos são pouco empregados. O Ciatec, por sua vez, prioriza um pouco mais o processo SECI, mesmo que de modo informal; e os sistemas de informação são mais utilizados como ferramentas de suporte a gestão das empresas.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Analise das relações interdisciplinares das pesquisas científicas em sistema de informação

DIAS, F. S. Analise das relações interdisciplinares das pesquisas científicas em sistema de informação. Perspectivas em Ciência da Informação, v13, n1, p 199-215, jan/abr, 2008.

Resenha

O artigo aborda a relevância dos sistemas de informação (SI) em várias áreas do conhecimento. Os sistemas de informação estão em diversas ferramentas como bases de dados, estratégias corporativas, acelera rotinas burocráticas, entre outros.

Os SI estão sendo cada vez mais utilizados e explorados para serem inseridos em contextos e empresas cada vez mais diferenciadas e de vários setores, desde saúde a tecnologia. Isso faz com que os SI sejam cada vez mais interdisciplinares.

O autor realizou uma pesquisa no portal CAPES, utilizando a palavra-chave “information sistem”, e selecionou, nos periódicos do assunto, artigos que tratassem sobre “Pesquisas em Sistemas de Informação”e “Avaliação de Sistemas de Informação”. O objetivo dessa pesquisa era analisar a abordagem de sistemas de informação dentro das Ciências da Informação, Administração e Computação.

Considerando as hipóteses, objetivos, tratamento das variáveis e constructos metodológicos, foi possível agrupar as pesquisas analisadas em três grandes áreas do conhecimento sendo: 35% Ciência da Informação, 48% Ciência da Administração e 17% Ciência da Computação.

As pesquisas que foram enquadradas na Ciência da Informação, tem como centro da atenção a organização da informação, o usuário do sistema e o seu comportamento de busca. A Ciência da Computação tem crescente presença devido ao fato dos grandes avanços tecnológicos e pelo fato de que a maioria dos sistemas de informação se encontram suportados por uma base computacional. Grande parte das pesquisas em Ciência da Administração, teve como foco aspectos ligados ao desempenho organizacional e a relação dos SI com as estruturas corporativas, pois os SI tem grande relevância nas estratégias competitivas.

As pesquisas em avaliação de SI tendem a acompanhar os ciclos de evolução tecnológica, procurando justificar os investimentos em novas tecnologias. As pesquisas tem uma inclinação em abordar, inicialmente, o impacto de uma nova tecnologia de sistema na produtividade e no desempenho organizacional através, principalmente da avaliação da usabilidade. Em seguida, o foco das pesquisas se concentra na avaliação do retorno esperado e realizado, a fim de justificar o investimento efetuado.